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Ícone gonçalense, Luiz Vianna morre aos 81 anos

Vianna foi professor, fundador de diversas escolas, entre elas ICAV e CEJOP, e político, sendo vereador e presidente da Câmara nos anos 1970; sepultamento ocorreu nesta terça (26)

Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

OSG - Faleceu nesta segunda-feira (25), aos 81 anos, o professor Luiz Antônio Vianna, ex-vereador e Secretário de Educação de São Gonçalo. Figura reconhecida nos cenários da política e da educação gonçalense, o docente foi fundador de diferentes escolas na região, incluindo o antigo Instituto Cultural Azevedo Vianna (ICAV) e Centro Educacional José do Patrocínio (CEJOP).


O corpo foi sepultado no Cemitério Municipal de São Gonçalo, no Camarão, nesta terça-feira (26). Amigos, familiares e ex-alunos se reuniram nesta tarde para se despedir do docente, que chegou a ser presidente da Câmara dos Vereadores nos anos 70 e esteve por trás da criação de medidas voltadas para a Educação em São Gonçalo, como o passe livre para estudantes.


“No primeiro mandato dele como vereador, na gestão do prefeito Nicanor Nunes, ele conseguiu o passe livre para os estudantes. Foi uma medida que revolucionou, o Brasil não tinha na época. Ele teve três mandatos como vereador, foi presidente da Câmara. Depois ele foi o primeiro suplente de deputado federal, com 30 mil votos”, conta Marcelo Vianna, de 53 anos, filho mais velho de Luiz, que também era pai de Isabela Vianna, de 51.


Além da trajetória em São Gonçalo, Luiz também atuou na cena política de Saquarema, na Região dos Lagos, onde também foi Secretário de Educação. Ele atuou, ainda, como oficial de Justiça. Em São Gonçalo, foi bastante reconhecido pela fundação de escolas importantes; além de CEJOP e ICAV, ele foi criador do antigo Colégio Tiradentes, em Santa Luzia, onde atualmente funciona a Nova Escola.

O diretor da Nova Escola, Roberto Araújo, destaca que a marca deixada por Luiz ultrapassa o campo da educação. “É um legado que atravessa muitas áreas, na verdade. Tanto no turismo, na educação, como na política, ele deixa um legado muito significativo. É uma história que eu acompanho há mais de 20 anos e que mudou vidas. Inclusive a minha; foi ele quem me colocou na educação”, explica.


“Milhares de alunos passaram pelas escolas, sempre com bolsa. Ele nunca deixava os alunos pagarem o valor cheio. Sempre ajudava, sempre se importava. E ele era muito trabalhador. Ele sempre valorizava mais o trabalho. A gente falava ‘pai, vamos descansar’. Mas ele dizia: ‘quando eu morrer, eu descanso’. Agora está descansando”, destaca o filho do professor.

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