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Viradouro apresentará sinopse do enredo aos compositores no dia 2

Tema escolhido pela Vermelho e Branco de Niterói vai abordar energia do culto ao vodum serpente


Logo do enredo da Viradouro para 2024 - Foto: Divulgação
Logo do enredo da Viradouro para 2024 - Foto: Divulgação

O Dia - Na próxima terça (2), a Unidos do Viradouro, vice-campeã do Grupo Especial em 2023, apresentará aos compositores a sinopse do enredo "Arroboboi, Dangbé", desenvolvido pelo carnavalesco Tarcísio Zanon para o próximo desfile. O evento será na quadra da escola, a partir das 19h.


Alex Fab, diretor de Carnaval da agremiação, revela uma novidade que a Viradouro vai adotar pra facilitar o trabalho dos compositores na disputa deste ano.


"Será obrigatório que cada parceria tenha pelo menos duas participações nas tiradas de dúvidas que serão posteriormente agendadas. Nessas conversas dos compositores com o Tarcísio, com o João Gustavo (Melo, pesquisador) e com a direção nós adiantaremos alguns pontos importantes do projeto que vamos levar à Avenida. Por isso será fundamental essas duas idas ao barracão para que as obras apresentadas estejam bem lincadas com o que a escola pretende. A gente quer ter aquela dor de cabeça boa, tendo uma safra de excelentes sambas na disputa", conta o diretor.



O cronograma do concurso de samba-enredo também será anunciado na próxima terça e, assim como nos últimos anos, a participação no concurso para a escolha do samba é aberta a qualquer compositor, mesmo sem vínculo com a ala.


O enredo da Vermelho e Branco vai abordar a energia do culto ao vodum serpente, força que se manifestou, de acordo com texto divulgado pela escola, "desde épicas batalhas na Costa ocidental da África e que influenciou as lutas das guerreiras Mino, do reino de Daomé, iniciadas espiritualmente pelas sacerdotisas voduns, dinastia de mulheres escolhidas por Dangbé".


A energia do culto se estabelece no Brasil com a instalação de terreiros na Bahia por Ludovina Pessoa, sacerdotisa daomeana que veio com a missão de perpetuar a crença nos voduns. Ludovina também se torna liderança nas irmandades católicas e na formação do que hoje é o candomblé Jeje. Essa linhagem tem como referência o Terreiro do Bogum, centenário templo religioso em Salvador, dedicado à serpente.


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