Vereadores 'secam' Lula mas ficam com cara de bunda
Por Helcio Albano
Nesta quinta (20.10.22) ocorreu o maior ato político da história de São Gonçalo. Amigos historiadores e gonçalenses de idade equivalente me disseram que o evento com Lula ontem na cidade superou em quantidade proporcional, intensidade e comoção o cortejo que acompanhou o corpo do prefeito Joaquim Lavoura, da Prefeitura ao cemitério municipal, no Camarão, naquela tarde nublada e quente de 13 de novembro de 1975.
Lavoura morreu no exercício de seu terceiro mandato em 12 de novembro daquele ano.
Esses relatos que ouvi nos servem para medir a exata grandeza do que foi a presença de Luís Inácio por pouco mais de 1 hora em São Gonçalo. E o caráter épico do evento, que reuniu, em contas conservadoras, entre 35 e 40 mil pessoas.
Há quem defenda que passou pela Cel. Serrado mais de 50 mil almas, tendo como parâmetro pra esta afirmação os festejos de Corpus Christi pós-pandemia ocorridos em junho.
A grandiosidade dos números, e o impacto que isso causou entre os gonçalenses na renovação e multiplicação da esperança num futuro melhor com Lula, contrastou com a pequenez d'alma de alguns políticos da cidade.
Em especial, dos vereadores que, como corvos em poleiros, se aboletaram do alto de um prédio público (Câmara) pra fazerem proselitismo político criminoso, de acordo com lei 9.504/1997 e Resolução TSE nº 23.610/2019.
Corvos, na cultura popular, são conhecidos por trazerem mau agouro. Mas, dessa vez, essa gente se estrepou feio.
O que lhes restou foi a cara de bunda e a vergonha. Se ainda tiverem alguma.
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Helcio Albano é jornalista e editor-chefe do Jornal Daki.