Vereador socorre égua que sofreu aborto no Barro Vermelho
Caso ocorreu na noite deste sábado (4)
Por Cláudio Figueiras
O vereador gonçalense Romario Regis (PDT) atendeu a um chamado inusitado na noite deste sábado (4.mar.23): salvar uma égua aparentemente doente que se debatia caída no chão, na Rua Arthur Bernardes, no Barro Vermelho. Mais tarde descobriu-se que a égua, batizada de Juju, sofrera um aborto espontâneo.
De acordo com postagem no Instagram, por volta das 22h o parlamentar tentou acionar a Vigilância Sanitária, que não respondeu à solicitação devido não possuir serviços de urgência e emergência. Fato este criticado horas antes em sua participação no Programa Daki, na Rádio Aliança, ao responder a uma ouvinte sobre proteção animal na cidade. Regis chegou a fazer uma ligação ao vivo para a autarquia, que não atendeu ao telefonema. Veja abaixo:
Após a repercussão do caso nas redes sociais, um veterinário apresentou-se para ajudar e medicar a Juju, que com ajuda de voluntários, conseguiu se levantar e ser conduzida para um lugar seguro na região, conhecida por ter outros animais em situação de exploração e de abandono. A égua se machucou muito, além de ter perdido muito sangue.
Após sucessivos apelos de ajuda, Regis conseguiu a mediação dos vereadores da base do governo Nelson Ruas (PL), Alexandre Gomes (PV) e Bruno Porto (Cida) para que o secretário do Meio Ambiente, Carlos Afonso (Afonsinho) fosse ao local para acompanhar o caso.
"O Secretário Afonsinho ficou a noite toda conosco para acompanhar o caso. Fiquei muito feliz com a vinda do Secretário que acolheu nossa demanda rapidamente. Ouviu, conversou, mobilizou o que precisava ser mobilizado e construiu, junto de todos que estão aqui, uma solução para a vida da Juju", agradeceu o vereador.
Apesar da Juju ter perdido o seu bebê, o caso terminou em final feliz já no avançar da madrugada, às 2h da manhã deste domingo. O vereador, entretanto, critica a omissão da Vigilância Sanitária no caso:
"Bola fora total para a Diretoria da Vigilância Sanitária. Nenhum sinal dos responsáveis. Algumas pessoas ligadas ao diretor (Marcelo Sá Lima) comentaram aqui no meu post anterior dizendo que hoje é sábado, mas por qual motivo a Secretaria de Meio Ambiente veio e o da Vigilância Sanitária não?", indagou Romario Regis, que tem como lema em seu Linkedin ser "mediador de conflitos em tempo integral na cidade de São Gonçalo".
São Gonçalo, apesar de ter um Conselho de Proteção Animal e uma comissão na Câmara de Vereadores para tratar do assunto, não possui uma política pública municipal na área.
Entre no nosso grupo de WhatsApp AQUI.
Entre no nosso grupo do Telegram AQUI.
Ajude a fortalecer nosso jornalismo independente contribuindo com a campanha 'Sou Daki e Apoio' de financiamento coletivo do Jornal Daki. Clique AQUI e contribua.