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Vamos ver o que o 6 de Outubro vai nos dizer sobre SG

Câmara de Vereadores pode ter o menor grau de renovação em 2024


Por Helcio Albano


Entramos na reta final da campanha antes do "vamos ver" em 6 de outubro.


Capitão Nelson (PL) com máquina, muito dinheiro e organização, reuniu em torno de si o maior número de candidatos à vereança e, com isso, robusto apoio político. Tem claríssima vantagem no certame. O suficiente para fechar a fatura em 1º turno? Vamos ver.


Diz-se no meio político que Dimas Gadelha (PT) sofreu muito com a força de atração do governismo, que sangrou perigosamente seu grupo de lideranças na pré-campanha. O petista, no entanto, tem ao seu lado propostas de grande apelo social e as forças populares de esquerda que tradicionalmente garantem 30% dos votos a esse espectro político em eleições.


Será o suficiente para garantir um 2º turno e, com isso, uma nova eleição? Vamos ver.


O candidato psolista, Prof. Josemar, não disse ao que veio. E num cenário de possível vitória de Nelson no 1º turno, seu eleitorado, mais à esquerda, tende a fazer o voto útil em Dimas para evitar o triunfo da direita logo na primeira rodada do pleito. Será? Vamos ver.


Já a disputa por uma cadeira na Câmara está bem curiosa. O grau de renovação deve ser o menor da história devido à estrutura de governo dada aos vereadores de mandato, com nominatas montadas engenhosamente para reelegê-los.


Nesse contexto, é bem possível que as forças progressistas (que elegeram apenas três representantes em 2020) percam espaço, o que seria uma tragédia representativa para a cidade.


Vamos ver o que o 6 de outubro vai nos dizer e apontar para os próximos anos.


Política é feita de ciclos que começam e terminam.


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Helcio Albano é jornalista e editor-chefe do Jornal Daki.

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