Um ano se finda para o alvorecer de outro
Por Helcio Albano
2024 - eita ano apressado! - chega ao fim. E ainda parafraseando Rita Lee: num "corre, corre danado". Dizem alguns sabichões da astrofísica que o tempo realmente passa mais rápido. Nem que seja por um nanozilhão de segundos a cada 100 anos.
Ou mesmo pela consagrada correlação tempo-espaço da relatividade de Albert Einstein. Que pode, dependendo das circunstâncias, ser mais vagaroso também.
Eu só sei que tudo anda mais rápido e mais urgente. Seja porque envelhecemos - acho que é meu caso -, pelo simples estado físico ou de espírito, seja porque estamos diante de emergências que requerem ações imediatas pro troço não degringolar de vez.
E uma dessas ações está relacionada com o clima, que já dá sinais de que a Mãe Natureza perdeu a paciência com a gente.
Mas não é conveniente o tom alarmista às vésperas do alvorecer de um novo ciclo. Não hoje.
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O Tempo, esse senhor tão bonito, é para ser usado com moderação. Ou não. Quem melhor discorre sobre o tempo são os poetas. Muito mais do que cientistas, esses chatos da objetividade.
Um desses poetas que melhor descreveu a maior das categorias da vida foi Salomão, em seu Eclesiastes: Há tempo pra tudo. Porém, em outra perspectiva, também não o há pra nada.
Em 2025 continuarei ser o que sou: esperançoso. Embora pessimista na razão, o otimismo da vontade sempre deve prevalecer em nossas ações, como diz o sardo Antonio Gramsci. Mesmo sabendo que a merda é iminente.
Sempre vigilantes, Feliz Ano Novo!
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Helcio Albano é jornalista e editor-chefe do Jornal Daki.