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UFF adere à greve nacional

De acordo com a Associação dos Docentes da UFF, a assembleia geral reuniu mais de 400 professores em sete cidades e campus da universidade

Foto: Reprodução

Os professores da Universidade Federal Fluminense (UFF) aderiram à greve nacional e decidiram entrar em greve por tempo indeterminado a partir do próximo dia 29. A decisão foi anunciada durante uma assembleia realizada na última semana. Ao todo, 24 instituições federais estão em greve e mais nove estão com indicativo de paralisar as atividades, segundo o sindicato dos docentes.


Em um café da manhã com jornalistas, na última terça-feira (23), o presidente Lula disse que o reajuste salarial vai chegar a todos os servidores federais. Na ocasião, ele afirmou, ainda, que o aumento salarial está sendo providenciado pelo Governo Federal, mas que nem todos os funcionários irão receber o valor total pedido, pois “nem sempre é tudo que a pessoa pede. Muitas vezes, é aquilo que a gente pode dar”.


De acordo com a Associação dos Docentes da UFF, a assembleia geral reuniu mais de 400 professores em sete cidades e campus da universidade. Em Niterói, a mesa central, que coordenou toda a reunião, ficou no Coluni, em São Domingos.


Também na semana passada, a Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis da UFF se reuniu  com a equipe do Restaurante Universitário (RU) e o Comando Local de Greve (CLG), para selar um acordo que garantiu a reabertura parcial do RU, exclusivamente para alimentação de estudantes. Ficou definido que o restaurante funcionará de terça a quinta-feira, apenas no turno da janta, a partir das 17h, exclusivamente nos dois refeitórios do campus do Gragoatá.


Além da reivindicação de mais orçamento para as universidades, entre as demandas está o pedido de recomposição salarial, que varia de 22,71% a 34,32%, dependendo da categoria; bem como reestruturação das carreiras da área técnico-administrativa e de docentes dos institutos federais. Já os professores de universidades querem reajuste de 22,71% em três parcelas de 7,06% por ano.


Auxílio-alimentação

O Ministério da Gestão e da Inovação (MGI) anunciou que assinará nesta quinta-feira (25), às 16h, o acordo com as entidades de classe do funcionalismo para permitir o reajuste do auxílio-alimentação, que passará, a partir de 1º de maio, de R$ 658 para R$ 1 mil. O entendimento também prevê o aumento de outros benefícios e o avanço de negociação com cada carreira por meio das Mesas Específicas e Temporárias.


Além do auxílio-alimentação, pago em junho, retroativo a maio, haverá reajuste de 51% no valor do per capita da Saúde Suplementar; e aumento da Assistência Pré-escolar, de R$ 321 para R$ 484,90. No caso das negociações com as diferentes carreiras, a tratativas devem seguir alguns padrões, como 20 níveis de progressão, e terão impacto entre 2025 e 2026. O encaminhamento ao Congresso deve ocorrer até julho.


Antes do anúncio do ato para a assinatura do entendimento, os representantes dos sindicatos foram informados que o evento seria comunicado à imprensa. As entidades do funcionalismo esperam, porém, ter uma nova conversa com o MGI, ainda nesta manhã de quinta-feira. No, a intenção é discutir de que forma será conduzido o diálogo sobre eventuais ajustes na proposta.


Entidades, como o Andes, que representa os docentes de universidades e institutos federais, não se posicionaram até agora e só devem apresentar a sua resposta na sexta-feira, após a realização de plenária nacional.


Com informações de OSG.


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