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Tá valendo: Meta publica no Brasil novas regras que flexibilizam discurso de ódio

As medidas passaram a valer globalmente na última terça (7) e incluem, por exemplo, a permissão de que usuários chamem pessoas trans ou gays de “doentes mentais”

Mark Zuckerberg, CEO da Meta. Foto: Reprodução


A Meta, empresa responsável por Facebook e Instagram, atualizou a versão em português de suas novas diretrizes e disponibilizou no idioma as regras sobre discurso de ódio. As medidas passaram a valer globalmente na última terça (7) e incluem, por exemplo, a permissão de que usuários chamem pessoas trans ou gays de “doentes mentais”.



“Permitimos alegações de doença mental ou anormalidade quando baseadas em gênero ou orientação sexual, considerando discursos políticos e religiosos sobre transgenerismo e homossexualidade, bem como o uso comum e não literal de termos como ‘esquisito'”, diz trecho do novo Padrão de Comunidade da Meta.


A empresa também afirma, no documento, que será permitido publicar posts que defendam “limitações baseadas em gênero para empregos militares, policiais e de ensino”, além de “conteúdo similar relacionado à orientação sexual, desde que fundamentado em crenças religiosas”.


A Meta ainda retirou um trecho das diretrizes antigas que apontava que discurso de ódio no ambiente virtual poderia estimular violência no mundo físico. “Acreditamos que as pessoas se comunicam e se conectam mais livremente quando não se sentem atacadas pelo que são. É por isso que não permitimos conduta de ódio no Facebook, no Instagram ou no Threads”, diz a atual versão.



Até então, o site em português contava somente com a versão antiga das diretrizes. Na terça, a empresa afirmou que a versão americana dos Padrões da Comunidade “reflete o conjunto mais atualizado de políticas e deve ser usada como o documento principal”.


Além da flexibilização de discursos de ódio, as plataformas também não terão mais o sistema de checagem de fatos e adotarão uma ferramenta de “notas da comunidade”, como no X (ex-Twitter). Mark Zuckerberg, CEO da empresa, também disse que vai reintroduzir o debate sobre temas políticos.


Via DCM.


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