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Twitter defende permanência de posts com crianças mutiladas

Posicionamento da rede do bilionário Elon Musk causou indignação

Flávio Dino reagiu indignado/Foto: Reprodução
Flávio Dino reagiu indignado/Foto: Reprodução

O Twitter, através de uma advogada representante da empresa, causou espanto e indignação nas autoridades brasileiras durante a reunião, que ocorreu ontem (10), no Ministério da Justiça.


A advogada chegou a dizer que um perfil com foto de assassinos de crianças (perpetradores dos massacres em escolas) não violava os termos de uso da rede e que não se tratava de apologia ao crime.


Além das autoridades do governo, o posicionamento da advogada causou espanto nos próprios profissionais das outras redes sociais presentes à reunião, como da Meta (Facebook, Instagram e WhatsApp) e Google (YouTube).


A partir do posicionamento da rede, o ministro Flavio Dino e Estela Aranha, assessora responsável pelo tema no ministério, subiram o tom contra a rede e rebateram a posição da profissional. Os dois se mostraram indignados com o posicionamento omisso e pouco colaborativo da rede.



Os perfis citados mostravam não só imagens de crianças agredidas, como ameaças e músicas enaltecendo ataques à escola. O Twitter, por sua vez, ignorou as colocações.


Desde que o bilionário Elon Musk assumiu o Twitter, houve mudança na relação da plataforma com as autoridades brasileiras e mudanças também nas equipes, principalmente das de moderação, além da entrada de estrangeiros no escritóriao da filial brasileira.


Na segunda, a BBC Brasil informou que procurou o Twitter para que comentasse o conteúdo violento contra crianças nas redes e recebeu como resposta um emoji de fezes.


Musk publicou em 19 de março, nas redes sociais, que se alguém enviasse um e-mail para a assessoria de imprensa do Twitter, receberia o emoji como resposta.


Veja a reação indignada de Flávio Dino:


Com informações de Agenda do Poder.


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