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TRE informa: sai Armando Marins, cassado, entra Alex da Agência

Toda a chapa do Partido Social Cristão (PSC) foi cassada por fraude nas eleições de 2020


Por Cláudio Figueiras

Armando Marins ficou inelegível por 8 anos/Foto: Reprodução
Armando Marins ficou inelegível por 8 anos/Foto: Reprodução

O vereador Armando Marins (PSC) teve o mandato e os direitos políticos cassados por 8 anos por decisão da juiza Cristiane da Silva Brandão Lima, da 135° Zona Eleitoral de São Gonçalo, publicada nesta quarta (29.mar.23).


Além do vereador, foram cassados os diplomas e os direitos políticos de todos suplentes do Partido Social Cristão: Roberto Cesar Lobosco Gonçalves, Michel Portugal Jaegger e Saulo Falcão da Silva Andrade.


A magistrada julgou procedente a ação do Ministério Público Eleitoral e registrou que há "relevantes indícios" que caracterizam fraude à cota de género, uma vez que as candidatas do PSC "não tinham a real intenção de participar da disputa eleitoral".



Ainda, segundo o documento da Justiça Eleitoral, "há ausência de movimentação financeira; não realização de atos de campanha, com realização de ato de campanha em prol de outro candidato e votação zerada (não obtiveram sequer o próprio vato)".


Com a decisão, será recalculado o quociente eleitoral e partidário, além da realização de uma nova totalização dos votos das eleições municipais de 2020.


Embora caiba recurso, Marins deve deixar o cargo imediatamente, conforme decisão do TSE de 2020.


Alex da Agência (Pat), que obteve 1.366 votos em 2020, assume a cadeira de vereador no lugar do ex-tucano e agora bolsonarista Armando Marins, que culpa o partido por triste desfecho na carreira política de 4 mandatos consecutivos:


"Fui vítima de má gestão do partido", disse.


Corre nos bastidores do mundo político a impugnação nos próximos dias da nominata de outro partido, o MDB, que atinge diretamente o presidente da Câmara de Vereadores, Lecinho Breda. O motivo é o mesmo: fraude nas cotas de gênero na eleições 2020.


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