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Traidores da pátria são revelados no Dia da Bandeira

Por Helcio Albano

Acampamento administrado pelos kids pretos/Foto: Reprodução
Acampamento administrado pelos kids pretos/Foto: Reprodução

Pegaram os kids pretos. Esses são o espécime de milico mais marrento da Caserna. E os mais próximos de Bolsonaro em seu trágico governo. Aliás, o coisa ruim jamais escondeu a frustração de nunca ter sido um kid preto, o "força especial" (FE) do Exército.


Segundo Freud, a frustração leva ao conflito entre desejo e realidade, a angústias e neuroses que o bozo inconscientemente buscava anular com um kid preto ao seu lado, então hierarquicamente sob seu comando, como um objeto fetichista, "mesmo com o sacrifício da própria vida ou da reputação".


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O lema FE deixa tudo evidente, e perfeito pra um sujeito covarde como Bolsonaro: "Ponho a mão na merda, desde que a missão seja cumprida".


A missão dos KPs era matar Lula, Alckmin e Xandão, revelou a Polícia Federal nesta terça (19), Dia da Bandeira. Esse era o desenlace das ações de desestabilização do país minuciosamente pensadas e executadas pelos FEs, os pontas-de-lança do golpismo assassino que quase explodiu o aeroporto de Brasília, derrubou torres de energia país afora e levou ao 8 de janeiro.


A imprudência dos milicos deixou muita "merda" pelo caminho. Mais precisamente no celular do kid preto Mauro Cid, o ajudante de ordens que não disse tudo o que sabia.


Os detalhes macabros da participação dos KPs na trama golpista e assassina foram descobertos graças a uma tecnologia israelense para acessar os dados apagados no aparelho de Cid, que deve voltar à prisão.


No país venerado por essa gente, o que foi feito seria punido com fuzilamento.



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Helcio Albano é jornalista e editor-chefe do Jornal Daki.

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