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Traficantes da Equipe Sombra receberam R$ 50 mil pela morte de policial Andinho

Foto do escritor: Jornal DakiJornal Daki

Anderson Gonçalves de Oliveira era conhecido por chefiar milícia em Freguesia na Zona Oeste

Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

Depoimentos feitos na Delegacia de Homicídios (DHC) revelam que os integrantes da Equipe Sombra, matadores ligados ao Comando Vermelho, recebem remuneração por morte. O valor é variável, sujeito ao nível de "importância da vítima". O assassinato do policial Anderson Gonçalves de Oliveira, o Andinho, por exemplo, em fevereiro de 2023, rendeu o pagamento de R$ 50 mil para cada autor. O agente era conhecido por chefiar milícia em Freguesia, na Zona Oeste, crime pelo qual foi condenado.



A informação chegou à polícia a partir da colaboração de um ex-participante da Equipe Sombra, que era próximo a Juan Breno Malta Ramos Rodrigues, o BMW, atual chefe do grupo, e de Ryan Soares de Almeida, o R22. Ambos participaram direta ou indiretamente do assassinato de três médicos na Barra, em outubro de 2023, quando um deles foi confundido com um miliciano de Rio das Pedras. Após o erro, a alta cúpula do Comando Vermelho decidiu executar Ryan e outros três criminosos envolvidos. BMW foi polpado e, atualmente, é foragido da Justiça.


Formação da Equipe Sombra


A existência da Equipe Sombra chegou a conhecimento da polícia durante as investigações sobre as mortes dos médicos na Barra. Segundo a DHC, os primeiros integrantes pertenciam a milícias da Gardênia Azul, na Zona Oeste, que, após um racha, foram expulsos e receberam apoio de Luiz Antônio da Silva Braga, o Zinho, para continuar no crime.


Foi o próprio miliciano, inclusive, que mediou o contato dos renegados com Edgar Alves de Andrade, o Doca ou Urso, atual chefe do Complexo da Penha e um dos nomes mais importantes do Comando Vermelho. Na aliança, o traficante estipulou um acordo para que os recém-chegados atuassem na expansão da facção pela Zona Oeste — êxito em 2023: apenas Rio das Pedras continua fora do alcance do grupo.


Morte dos médicos


Os homicídios aconteceram após um dos médicos ter sido confundido com Taillon de Alcântara Pereira Barbosa, herdeiro da milícia de Rio das Pedras. Os integrantes da Equipe Sombra, Philip Motta Pereira, o Lesk; Pablo Roberto da Silva dos Reis, o BK; Tiago Lopes Claro da Silva, o Paulista; e Ryan Soares de Almeida, o R22, foram mortos 12h depois dos crimes. Francisco Glauber Costa de Oliveira, o GL, participou da ação de dentro do presídio e, por isso, foi polpado pelo CV.


Segundo a polícia, cerca de 70% dos integrantes da Equipe Sombra morreram desde o início das investigações. No entanto, o grupo se mantém de pé, com grande rotatividade de traficantes.


*Com informações Extra


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