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'Tigrinho do capitão' pode ser desespero orçamentário

Foto do escritor: Jornal DakiJornal Daki

Por Helcio Albano

Galera não perdoa/Reprodução Instagram
Galera não perdoa/Reprodução Instagram

Bateu o desespero no Nelson (PL) que agora pode ser chamado também de prefeito sem-noção.


O chefe do executivo inovou, enviando pra Câmara aprovar uma lei que cria a "loteria municipal". Como a rapaziada não perde tempo, já apelidou a iniciativa de "tigrinho do capitão". É legal? É. Pelo menos desde 2020 quando o STF decidiu que a exploração de jogos lotéricos não é competência exclusiva da União.


Aqui no Rio, Cabo Frio, a terra do Faraó cripto, foi a primeira cidade a implementar a jogatina. Faz sentido. Segundo a legislação, dependendo da modalidade, os sorteios podem seguir os resultados das loterias federais via Caixa, por empresas pública municipais criadas para este fim, ou por entidades privadas. É aí que mora o perigo.


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O intrépido Lecinho Breda (sempre ele) subiu a tribuna da Câmara pra defender o tigrinho do capitão. De acordo com o edil, joga quem quer. Assim como quem pega dinheiro com agiota e se joga nos braços "das prima" (sic). Nesse caso, nada de moralidade pra esfregar na cara da esquerda e nem discurso em nome de Deus.


Digo desespero do capitão porque a arrecadação da prefeitura despencou em 2024 e não há previsão de melhora até ano que vem, quando o clã Ruas tentará emplacar mais gente sua na Câmara e na Alerj.



Não tem mais dinheiro da Cedae, o governo do estado está falido e a farra das emendas não deve continuar, graças ao comunista Flávio Dino que insiste nessa coisa de transparência do dinheiro público.


A prefeitura, em vez promover saúde e bem-estar, te condena ao jogo de azar.

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Helcio Albano é jornalista e editor-chefe do Jornal Daki.

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