'Suel', ex-bombeiro, vai a juri popular pela morte Marielle Franco
Sua participação foi denunciada na delação premiada de Élcio de Queiroz. Segundo ele, o ex-bombeiro foi responsável por conseguir o carro usado no crime e, depois, fazer o desmanche do veículo. De acordo com informação revelada ontem pelo portal G1, o ex-bombeiro pagou R$ 2,5 mil pelo carro clonado usado por Élcio de Queiroz e Ronnie Lessa no atentado.
A Justiça do Rio decidiu que o bombeiro Maxwell Simões Correa, conhecido como Suel, vai a júri popular. Ele é um dos acusados de envolvimento na morte da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, em 2018. Suel está preso desde 2023 e, atualmente, aguarda julgamento em um presídio federal em Brasília. As informações são da CBN Rio.
A participação de Suel foi denunciada na delação premiada de Élcio de Queiroz. Segundo ele, o ex-bombeiro foi responsável por conseguir o carro usado no crime e, depois, fazer o desmanche do veículo. De acordo com informação revelada ontem pelo portal G1, o ex-bombeiro pagou R$ 2,5 mil pelo carro clonado usado por Élcio de Queiroz e Ronnie Lessa no atentado.
Segundo o G1, o motorista de aplicativo Otacílio Antônio Dias Júnior, o Hulkinho, afirmou ao STF que Suel lhe procurou buscando um carro, mas sem informar o que faria com o veículo. Foi Hulkinho quem conseguiu o carro para Suel. Segundo as investigações, Suel não estava no carro no ataque à Marielle. Ele teria arrumado as placas do veículo e depois participado da destruição. Suel nega todas as suspeitas.
A data do júri popular ainda não foi definida e a decisão manteve a prisão do ex-bombeiro. Além de Suel, estão presos Ronnie Lessa, atirador confesso, Élcio de Queiroz, que também confessou ter dirigido o carro para Lessa, os irmãos Domingos e Chiquinho Brazão, apontados como mandantes da execução, e o delegado Rivaldo Barbosa, que teria ajudado a planejar a morte de Marielle e a garantir impunidade. As defesas dos réus negam as acusações.
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