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Rio pode tornar prédios históricos da cidade locais de memória sobre a ditadura militar

Foto do escritor: Jornal DakiJornal Daki

Espaços na Lapa e na Tijuca que podem servir, no futuro, como locais em que as pessoas se lembrem que a ditadura aconteceu e que as pessoas foram torturadas e mortas.


Antigo Dops fica localizado no Centro do Rio, na região da Lapa. — Foto: Reprodução/Wikipedia
Antigo Dops fica localizado no Centro do Rio, na região da Lapa. — Foto: Reprodução/Wikipedia

"Ainda Estou Aqui" é o primeiro filme brasileiro indicado ao Oscar de Melhor Filme. Com Fernanda Torres no elenco, o longa já atraiu mais de 3,5 milhões de brasileiros aos cinemas e reavivou o debate sobre transformar antigos locais de tortura em centros de memória.


Dois espaços no Rio de Janeiro são destacados no filme: o DOPS, na Rua da Relação, e o DOI-CODI, na Tijuca. O DOPS, usado para repressão nas ditaduras do Estado Novo e Militar, está atualmente abandonado e em disputa entre a Polícia Civil e coletivos de memória, que desejam transformá-lo em um espaço de Direitos Humanos. O Ministério Público Federal e o Iphan estão envolvidos no processo de tombamento e conversão do prédio.



O DOI-CODI, onde o deputado Rubens Paiva foi torturado em 1971, atualmente abriga o 1º Batalhão de Polícia do Exército. O Ministério Público Federal defende seu tombamento para enfrentar o esquecimento e promover os direitos humanos. No entanto, a transformação deste local é mais complexa devido às atividades militares em curso.


A jornalista Juliana Dal Piva lançará em fevereiro o livro "Crime sem castigo: Como os militares mataram Rubens Paiva", que detalha as investigações sobre o caso e a negação da ditadura quanto à morte do deputado.


A obra baseia-se na dissertação de mestrado de Dal Piva, apresentada na FGV.


A história é centrada nas pesquisas e reportagens que Juliana fez durante anos sobre o caso - e traz o relato pessoal dela sobre a experiência de testemunhar o momento inédito na história brasileira em que militares sentaram no banco dos réus para prestar contas sobre uma morte ocorrida na ditadura.

"Me chamou a atenção nessa audiência é que em nenhum momento eles alegaram inocência", afirmou.


Com informações de CBN Rio.


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