Rio fechou 2024 com maior número de casos de dengue em 10 anos
Dois mil agentes de saúde estão envolvidos na operação. A cidade do Rio de Janeiro registrou, no ano passado, 110.940 casos e 21 mortes
A Prefeitura do Rio de Janeiro começou, nesta segunda-feira (6), o levantamento dos possíveis focos do mosquito Aedes aegypti na capital fluminense. Equipes da Vigilância em Saúde vistoriam imóveis para verificar a existência de locais nos quais os insetos possam se proliferar.
Dois mil agentes de saúde estão envolvidos na operação.
A cidade do Rio de Janeiro registrou, no ano passado, 110.940 casos e 21 mortes, de acordo com dados da Secretaria Municipal de Saúde. Trata-se do maior número de ocorrências dos últimos dez anos. A região mais afetada foi a de Guaratiba, na Zona Oeste da cidade.
O mosquito Aedes aegypti é o transmissor dos vírus da dengue, da chikungunya e do zika vírus.
Segunda dose
Uma das preocupações das autoridades de saúde e é a necessidade de que as crianças que tomaram a vacina contra a doença voltem para a segunda dose.
"A gente tem uma preocupação muito grande. As crianças de 10 a 14 anos precisam voltar, tomar a segunda dose. Hoje, a gente tem 100 mil crianças que não voltaram para fazer a segunda dose. E a gente vai dar até 30 de janeiro, para que as pessoas voltem a tomar a segunda dose. As crianças que não voltarem até 30 de janeiro, não vão mais poder conseguir fazer a segunda dose, porque a gente vai utilizar essa vacina que está parada para vacinar outra faixa etária. Vamos abrir para outras pessoas", disse Daniel Soranz, secretário de saúde.
*Com informações G1
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