Ricos barraram construção de casas populares em São Sebastião, diz prefeito
Moradores foram à Prefeitura para barrar a obra e derrubar financiamento da Caixa Econômica
Depois do litro da água a R$ 93,00 e Ong do Lehmann arrecadando milhões de reais para supostamente ajudar os moradores atingidos pela desgraça no litoral norte de São Paulo, o que mais poderia acontecer para piorar ainda mais a situação da elite endinheirada brasileira?
Segundo reportagem do Uol, moradores de classe média e alta de São Sebastião se reuniram com a prefeitura para barrar a construção de casas populares em um bairro nobre da cidade.
A revelação foi feita pelo prefeito Felipe Augusto (PSDB) nesta quinta. O mandatário afirmou que este grupo se mobilizou contra as obras no bairro de Maresias, que possui em torno de 300 famílias morando em áreas de risco.
"Há dois anos, lancei um programa para a construção de 400 casas. Houve um absurdo: os moradores de média e alta renda, incluindo empresários e famosos, reuniram-se com a prefeitura simplesmente negando a construção de casas populares. Fui simplesmente bloqueado por pressão popular e cancelaram nossos programas na Caixa Econômica Federal", disse o prefeito.
Azelites
O jornalista Kiko Nogueira, em live nesta quinta no canal do DCM, denunciou a hipocrisia da elite brasileira nos tristes episódios do litoral paulista.
Uma Ong ligada ao bilionário Jorge Paulo Lehmann, de nome "Gerando Falcões", recebeu R$ 5 milhões em campanha de ajuda às vítimas da tragédia de São Sebastião.
A Ambev, do Lemann, que pagou R$ 10 milhões a Giselle Bundchen, anunciou doação de água às vìtimas.
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