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Relações perigosas: genro de Eduardo Cunha contratou empresa de primo e tio de Dr. Luizinho

Além de sócio do PCS, Matheus Teixeira Vieira, o primo de Doutor Luizinho, também tem sociedade na Quântica Serviços de Radiologia, que já recebeu quase R$ 10 milhões em contratos públicos


O PCS Lab Saleme, que tinha como sócios o tio e o primo do deputado federal Doutor Luizinho, não é a única empresa da família a receber milhões dos cofres públicos. O RJ2 também descobriu que a OS que contratou uma dessas empresas pertence a um genro do ex-presidente da Câmara Federal Eduardo Cunha. As informações são do g1.


Envolvido na infecção de transplantados por HIV, o PCS recebeu quase R$ 20 milhões dos cofres públicos. Além de sócio do PCS, Matheus Teixeira Vieira, o primo de Doutor Luizinho, também tem sociedade na Quântica Serviços de Radiologia, que já recebeu quase R$ 10 milhões em contratos públicos.


O Ministério Público apura se houve influência de Doutor Luizinho nas contratações da empresa do primo.


A Quântica foi contratada pela organização social responsável pela administração do Hospital Estadual Getúlio Vargas e da UPA da Penha.


A OS é o Instituto de Psicologia Clínica, Educacional e Profissional (IPCEP). Atualmente, a OS se chama Positiva Social.


A organização social que gastou quase R$ 10 milhões com a empresa de Matheus Vieira é ligada ao ex-deputado federal Eduardo Cunha, que chegou a ficar 4 anos preso pela Lava Jato.


Daniel Cardoso de Sá, genro de Eduardo Cunha, era o responsável pela OS que administrou hospitais públicos estaduais. Ele é casado com a deputada federal Dani Cunha, do União Brasil.


Daniel deixou a organização social em julho. Mas foi ele quem assinou os contratos com Matheus, primo de Doutor Luizinho.


O IPCEP ou Positiva Social já recebeu quase meio bilhão de reais dos cofres do estado, segundo levantamento feito pelo RJ2.


Em 2019, o Ministério Público da Paraíba afirmou que a OS não era só uma organização social, mas também uma organização criminosa. O grupo era suspeito de desviar R$ 1,6 bilhão dos cofres da Paraíba, onde tinha contratos.


Agora, quem investiga o IPCEP é a própria Secretaria Estadual do Rio.

A secretaria abriu um procedimento administrativo apuratório para identificar irregularidades em várias notas fiscais apresentadas pela OS.


O que dizem os citados

O deputado e ex-secretário estadual de Saúde, Doutor Luizinho, afirmou que desconhece a participação do primo dele, Matheus Vieira, no quadro de sócios da empresa Quântica Serviços de Radiologia.


E disse que espera uma punição exemplar aos culpados no caso de contaminação dos pacientes transplantados.


A deputada federal Dani Cunha respondeu pelo marido, Daniel Cardoso de Sá. Ela afirmou que o marido deixou a direção executiva do IPCEP em junho de 2022, antes deles serem casados e antes dela assumir o mandato de deputada.


O ex-deputado federal Eduardo Cunha se manifestou com a seguinte nota: "Não tenho e nunca tive qualquer influência direta ou indireta em qualquer órgão ou contrato envolvendo a saúde do estado. Além disso, como já respondeu a minha filha, ela se casou com o ex diretor do IPCEP após ele ter saído da direção, assim como ela não era deputada a época e nem eu era".


A organização social IPCEP confirmou que Daniel Cardoso de Sá não está lá desde meados de 2022 e negou atual ligação com o ex-deputado federal Eduardo Cunha. A O.S. disse que a empresa Quântica foi contratada por meio de licitação.


A reportagem procurou a Quântica e o primo do Doutor Luizinho, Matheus Teixeira Vieira, mas ninguém respondeu.


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