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Quem é o advogado que entregou dinheiro vivo a Bolsonaro, segundo a PF

De acordo com a PF, Samuel Sollito entregou dinheiro em envelope a Bolsonaro


Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

O advogado Samuel Sollito de Freitas Oliveira, genro do empresário Paulo Junqueira, entrou na mira da Polícia Federal (PF) no inquérito das joias por ter entregado dinheiro a Jair Bolsonaro quando o ex-presidente estava nos Estados Unidos, no fim de 2022. Documentos da investigação tiveram o sigilo retirado na segunda-feira (8/7).



De acordo com a PF, Samuel Sollito entregou dinheiro em um envelope a Bolsonaro, em 31 de dezembro de 2022. Na época, Bolsonaro estava hospedado na casa de Paulo Junqueira, sogro do advogado, no condomínio Magic Village View, em Orlando.


O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, perguntou nesse dia ao colega Marcelo Câmara: “Samuel entregou o dinheiro? Cartão do Junqueira?”, ao que Câmara respondeu: “Sim, entregou”. A PF identificou que Samuel Sollito foi do Brasil aos EUA em 29 de dezembro e voltou em 5 de janeiro.



Sollito é advogado e, em 2021, foi secretário do Meio Ambiente de Ribeirão Preto (SP). Seu sogro, Paulo Junqueira, é um poderoso empresário ruralista da região. Ambos trabalham no mesmo escritório de advocacia, segundo as redes sociais de Sollito.


Presidente do sindicato rural da cidade, Junqueira doou R$ 158 mil para Bolsonaro na campanha de 2022. O indicado de Bolsonaro para o governo de São Paulo, Tarcísio de Freitas, recebeu R$ 108 mil do empresário.



Em abril do ano passado, já no governo Lula, Junqueira convocou outros ruralistas para receber Bolsonaro no aeroporto de Ribeirão Preto. Bolsonaro havia sido convidado para o Agrishow, maior feira do agronegócio nacional. “Vamos receber o melhor presidente que este país já teve. Apoio condicional a Bolsonaro”, disse Junqueira no vídeo, fazendo gestos de arma com as mãos, à moda de Bolsonaro.


A feira agropecuária foi conturbada. A presença do ex-presidente fez o evento desconvidar o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro. Em resposta, o governo Lula anunciou que o Banco do Brasil retiraria o patrocínio da Agrishow.

*Com informações de Metropoles


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