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Queimadas na Amazônia aumentam 74% e seca pode piorar situação


Foto: Getty Images

De 1º de janeiro deste ano até a última quarta-feira (24/7), a Amazônia registrou 20.221 queimadas. O número é 74% maior que o registrado no mesmo período de 2023, quando houve 11.582 registros do tipo. Só nos dias 23 e 24 deste mês houve 1.318 incêndios. Os dados são do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), que monitora estas ocorrências no bioma desde junho de 1998.



Historicamente, o pico de fogo na Amazônia ocorre no mês de setembro. Em média, os meses de julho a outubro respondem por 75% das queimadas no bioma. O pico costuma ser registrado em setembro.


A preocupação é maior porque, com a atuação do El Niño durante o último período chuvoso, ocorrido dentro do dois últimos semestres, as chuvas ficaram aquém do esperado. O El Niño foi potencializado pelas mudanças climáticas, conforme especialistas. Outro motivo que potencializa o alerta em relação às queimadas no bioma é que o atual momento é conhecido apenas como o início do “verão amazônico”.



“Considerando que ainda não chegamos ao fim de julho e que ainda temos mais três meses de verão amazônico, a situação do fogo e da seca é de extrema preocupação na Amazônia”, explica o especialista em campanhas do Greenpeace Brasil, Rômulo Batista.


Batista destaca que para que o combate ao fogo tenha eficiência, ele deve ser realizado de maneira preventiva. “A Amazônia precisa de um planejamento sistemático do bioma, que passa por continuar combatendo o desmatamento e atingir o desmatamento zero o quanto antes, mas também precisamos atuar fortemente na prevenção, no manejo integrado do fogo e criar verdadeiros batalhões de combate a queimadas e incêndios”, diz ele.

Conforme o Greenpeace Brasil, o Parque Estadual Guajará-Mirim, em Rondônia, concentra um terço dos focos de calor registrados em unidades de conservação na Amazônia este ano.

*Com informações Metrópoles

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