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Polícia prende quadrilha em operação contra roubo de celulares

Foto do escritor: Jornal DakiJornal Daki

Agentes saíram para cumprir 43 mandados de prisão. Ladrões agiam na Central do Brasil, no Calçadão de Bangu e no Centro de Duque de Caxias

Foto: Reprodução/TV Globo
Foto: Reprodução/TV Globo

A Polícia Civil do RJ prendeu 30 pessoas nesta terça-feira (18) a Operação Omiros, contra uma quadrilha de roubo de celulares. Segundo as investigações da Delegacia de Defesa dos Serviços Delegados (DDSD), os bandidos ainda ameaçavam as vítimas para desbloquear os aparelhos.


Agentes saíram para cumprir, no total, 43 mandados de prisão, expedidos pela 2ª Vara Especializada do Rio de Janeiro — grande parte dos alvos já havia sido presa anteriormente por crimes como roubo, receptação, estelionato e até tráfico de drogas. Em alguns endereços, equipes foram recebidas a tiros.



Os ladrões agiam no entorno da Central do Brasil, no Centro do Rio de Janeiro; no Calçadão de Bangu, na Zona Oeste; e no Centro de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Para garantir exclusividade no fornecimento, os chefes da quadrilha forneciam armas aos assaltantes e estabeleciam parcerias com traficantes a fim de “autorizar” os roubos em troca de parte dos lucros.


A DDSD descobriu, com interceptações telefônicas autorizadas pela Justiça, que os criminosos pressionavam violentamente as vítimas para obter senhas e acessos aos dispositivos.


“Os criminosos faziam uso de ameaças diretas, intimidação psicológica e coação financeira, exigindo pagamentos ou informações sob a ameaça de represálias”, explicou a polícia. “O terror imposto envolvia exposição de dados pessoais e ameaças diretas contra parentes das vítimas.”


Como era a extorsão


Após o roubo, entrava em ação o núcleo de extorsão da organização criminosa, que utilizava diferentes métodos para coagir as vítimas.


  • Ameaças diretas via WhatsApp e SMS: fotos de armas de fogo e exposição de dados pessoais das vítimas, incluindo endereços e nomes de familiares, eram enviados para gerar pânico.


  • Uso de informações adquiridas na “dark web”: criminosos acessavam bases de dados clandestinas para personalizar as ameaças e aumentar sua eficácia.


  • Golpes de “phishing”: mensagens falsas induziam vítimas a inserir credenciais em sites fraudulentos, permitindo que os criminosos desbloqueassem os celulares e acessassem aplicativos bancários.


  • Pressão psicológica e chantagem financeira: algumas vítimas eram obrigadas a fazer transferências bancárias para evitar que suas informações fossem vazadas ou repassadas a facções criminosas.


Quando esses métodos falhavam, os celulares eram desmontados e vendidos como peças para assistências técnicas clandestinas.


O grupo também montou uma complexa estrutura financeira, com uso de laranjas, para lavar o dinheiro obtido com a venda dos celulares desbloqueados e das extorsões.


Além disso, a investigação revelou que os criminosos ostentavam luxo nas redes sociais, com a compra de bens de alto valor e festas financiadas pelo crime.


Omiros é uma palavra grega que significa “refém”.


*Com informações G1


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