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Polícia Civil responsabiliza pilotos por queda de avião que matou Marília Mendonça

Outras quatro pessoas também morreram no acidente em 2021


Foto: Reprodução/Instagram
Foto: Reprodução/Instagram

A Polícia Civil de Minas Gerais concluiu o inquérito do acidente aéreo que matou a cantora Marília Mendonça e mais quatro pessoas em novembro de 2021. De acordo com informações apresentadas nesta quarta (4), a queda da aeronave foi causada por um erro dos pilotos, Geraldo Martins de Medeiros Júnior e Tarcísio Pessoa Viana — que também morreram no acidente.


"A tripulação, por circunstâncias até então não justificáveis, atuou com negligência e com imprudência", afirmou um dos delegados responsável pelo caso. A polícia atribuiu o crime de homicídio culposo aos pilotos, mas pediu o arquivamento do caso por conta da morte de todos os que estavam a bordo da aeronave.


O laudo concluiu que o avião não tinha problemas técnicos e a Polícia Civil descartou um possível mal súbito dos pilotos. O avião caiu em uma cachoeira na Serra da Piedade, em Caratinga.



Em maio deste ano, o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) já havia descartado falha humana ou mecânica. O relatório apontava para uma "avaliação inadequada" do piloto contribuiu para o acidente.


Na época, o Cenipa ressaltou que as investigações realizadas não buscavam culpar, responsabilizar ou comprovar a causa do acidente, mas sim, indicar possíveis fatores contribuintes e propor a implementação de medidas de segurança para evitar que fato se repita.

"O Cenipa entende que não houve por parte das decisões do piloto nenhum erro. Todas as decisões que foram tomadas pelo piloto na ocasião, ainda que fora de um plano de voo, não foram equivocadas ou erradas", afirmou.



Acidente


O avião de pequeno porte que transportava a cantora se chocou contra a fiação de uma torre de transmissão em Caratinga, no interior de Minas Gerais, e caiu no solo. Além da artista, o produtor Henrique Ribeiro, seu tio e assessor Abicieli Silveira Dias Filho, o piloto e o co-piloto do avião que também morreram.


A sertaneja estava em um bimotor Beech Aircraft, da PEC Táxi Aéreo, de Goiás, prefixo PT-ONJ, que tinha capacidade para seis passageiros. De acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o avião tinha autorização para fazer táxi aéreo e estava em situação regular.


Inicialmente, a assessoria da cantora chegou a divulgar que todas as pessoas que estavam no avião tinham sido resgatadas e que estavam bem. Entretanto, horas depois voltou atrás e confirmou os óbitos.


"Com imenso pesar, nós, assessoria de imprensa da cantora Marília Mendonça, confirmamos a sua morte, de seu produtor Henrique Ribeiro, seu tio e assessor Abicieli Silveira Dias Filho, do piloto e co-pilto do avião — os quais iremos preservar os nomes neste momento. Nesta sexta-feira, 05 de novembro, o avião decolou de Goiânia com destino a Caratinga/MG, onde Marília teria uma apresentação esta noite. De momento, são estas as informações que temos", diz o comunicado.


*Com informações O Dia


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