Policiais do 7º, 12º e 35º batalhões usarão câmera na farda ainda em 2022
- Jornal Daki
- 30 de mai. de 2022
- 2 min de leitura
Instalação do sistema, porém, ainda não tem data para acontecer

Policiais militares que atuam nas regiões Leste Fluminense e dos Lagos deverão começar a atuar com câmeras acopladas em seus uniformes ainda neste ano. Nesta segunda-feira (30), batalhões da capital fluminense começaram a atuar com o equipamento.
De acordo com o coronel Sylvio Guerra, comandante do 4° CPA, os batalhões subordinados à unidade, 7° BPM (São Gonçalo); 12° BPM (Niterói); 25° BPM (Cabo Frio); e 35° BPM (Itaboraí) deverão contar com o novo fardamento ainda em 2022. Contudo, ainda não há uma data específica para que ocorra a implantação.
“Esse cronograma está sendo feito pela PMERJ. Esse ano ainda [deverá acontecer a implantação], porém ainda não sei a data. Acho que depois que implementar será muito bom”, disse o coronel, elogiando a medida.
A empresa paranaense L8 Group SA, que venceu a licitação das câmeras, pediu prorrogação de prazos em duas oportunidades, e já se cogita no governo do estado chamar a segunda colocada, a Motorola Solutions, para instalar e fornecer o equipamento e a logística de operação.
O governador Cláudio Castro (PL), ao sancionar a lei das câmeras, de autoria do deputado Carlos Minc (PSB), já havia vetado os trechos onde se estabelciam os prazos para a instalação do equipamento no fardamento policial.
Polícia paulista mata menos após implantação de câmeras nas fardas
A Polícia Militar de São Paulo é pioneira no uso de câmeras nos uniformes dos agentes. O programa que teve início em 2016 já possui resultados robustos de diminuição de letalidade policial por arma de fogo. Em outras palavras: a polícia prende mais e mata menos.
Em abril deste ano a Ouvidoria da Corporação liberou estudo em que mostra que as mortes em decorrência de intervenção policial caíram 32% entre 2020 e 2021, ano em que policiais militares intensificaram o uso de câmeras acopladas aos uniformes. As informações estão no UOL.
Caso estivesse em funcionamento no Rio, o sistema poderia ter flagrado a ação policial na Vila Cruzeiro ocorrida na segunda (23), que deixou 26 mortos.
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