PF vai indiciar Bolsonaro, Braga Netto e Heleno por tentativa de golpe de estado até sexta (22)
O relatório final deverá indiciar inúmeras pessoas por crimes como tentativa de golpe de Estado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e organização criminosa. Apesar disso, não há previsão de pedidos de prisão antecipada dos envolvidos.
A Polícia Federal (PF) irá finalizar nesta semana o inquérito que investiga os atos golpistas de 8 de janeiro. O documento tem mais de 700 páginas e será enviado ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
O relatório final deverá indiciar inúmeras pessoas por crimes como tentativa de golpe de Estado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e organização criminosa. Apesar disso, não há previsão de pedidos de prisão antecipada dos envolvidos.
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Walter Braga Netto, Augusto Heleno, o tenente-coronel Mauro Cid e outros envolvidos na trama serão indiciados, segundo uma fonte do caso ouvida pela revista Veja.
A operação deflagrada pela PF na terça-feira (19), que resultou na prisão de quatro militares e um policial federal por suspeita de integrarem uma organização criminosa responsável por planejar um golpe de Estado para impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), estará no documento.
Os materiais apreendidos durante a operação ainda passarão por perícia.
Segundo as investigações, o grupo planejava assassinar o petista, o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e Moraes, que vinha sendo monitorado pelos golpistas.
Após receber o relatório, Moraes avaliará a possibilidade de levantar o sigilo e tornar públicos os documentos e provas obtidas pela PF. Em seguida, o material será encaminhado à Procuradoria-Geral da República (PGR), que decidirá se apresentará denúncia criminal contra os envolvidos.
Cid foi intimado por Moraes a prestar esclarecimentos na próxima quinta-feira (21) na sala de audiências do STF. O depoimento ocorrerá às 14h.
A audiência foi agendada pelo próprio ministro para esclarecer “contradições” entre os depoimentos do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro e as investigações da PF.
De DCM.
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