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PF mira quadrilha especializada em propagar fake news durante eleições

Quatro pessoas foram presas. Os agentes também cumprem 15 mandados de busca e apreensão. Ainda foi determinado o bloqueio de bens dos investigados, no valor de R$ 1 milhão para cada



Quatro pessoas foram presas durante a operação da Polícia Federal para desarticular uma quadrilha que propaga informações e notícias falsas sobre candidatos em campanhas eleitorais para o cargo de prefeito em mais de 10 municípios do estado do Rio. A maior parte dos integrantes desse grupo mora em São João de Meriti, na Baixada Fluminense. As investigações revelaram que o grupo atua pelo menos, desde 2016, já tendo influenciado no mínimo em três eleições municipais.



Na operação batizada como "Teatro Invisível", os agentes também cumprem 15 mandados de busca e apreensão. Ainda foi determinado o bloqueio de bens dos investigados, no valor de R$ 1 milhão para cada.


As investigações revelaram que a organização, chefiada por pessoas que já ocuparam funções públicas em diversas cidades do estado, desenvolveu um esquema baseado na contratação de pessoas com o objetivo de influenciar no processo eleitoral municipal.



Essas pessoas recebiam instruções para propagar informações falsas sobre um determinado nome à Prefeitura, na intenção de beneficiar o candidato que contratou o serviço. Depois, passavam a circular diariamente pelo município alvo, se infiltrando em pontos movimentados e repassando falsas afirmações aos eleitores.


As investigações mostram que as pessoas contratadas recebiam R$ 2 mil por mês, e que os coordenadores do esquema recebiam mensalmente a quantida de R$ 5 mil, além de serem contratados pela própria Prefeitura Municipal. No ano eleitoral, quando o esquema entrava em vigor, os coordenadores eram exonerados de seus cargos e substituídos por “laranjas”.


O esquema de desinformação incluía um processo de aferição de resultado, por meio da elaboração de relatórios diários das atividades, com a especificação da quantidade de eleitores abordados por dia, número de votos em cada candidato e o total de eleitores convertidos para o candidato beneficiário do esquema criminoso.


*Com informações CBN


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