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Perseguido e caluniado, Padre André é impedido de celebrar missa em Guaratiba

Foto do escritor: Jornal DakiJornal Daki

Para os defensores do padre o religioso é “exemplo de dedicação à convivência harmoniosa entre as comunidades de fé”

Moradores e fieis estendem faixa em frente à igreja — Foto: Foto de leitor do Globo
Moradores e fieis estendem faixa em frente à igreja — Foto: Foto de leitor do Globo

O padre André Luiz Teixeira de Lima, pároco da Paróquia Nossa Senhora da Conceição do Monteiro, em Guaratiba, Rio de Janeiro, foi impedido de celebrar a missa por um grupo de católicos, no último dia 16. Um grupo, formado por fiéis e moradores, exibiu uma faixa em frente à igreja e estaria perseguindo o religioso pela cidade, espalhando informações inverídicas sobre seu trabalho e também sobre sua vida privada em redes sociais. Eles chegaram a pedir ao Arcebispo que o retirasse da paróquia, alegando que o padre não segue os preceitos da Igreja Católica.


Os defensores de padre André afirmam que o religioso é um “exemplo de dedicação à convivência harmoniosa entre as comunidades de fé” e que ele é “amplamente reconhecido por seu trabalho voltado ao ecumenismo e ao diálogo inter-religioso, sempre promovendo os valores de amor, fé e paz”.


As ações sociais de padre André, no entanto, estariam incomodado a ala mais extremista da Igreja já que o religioso tem um discurso social e inclusivo:


“Ele realiza trabalhos sociais com pessoas em situação de rua, tem um discurso social, mas a resposta, infelizmente, foi a pior possível. Ele tem sido alvo de ataques e perseguições, espalharam mentiras para manchar sua imagem, uma triste realidade que revela a intolerância religiosa presente em nossa sociedade”, diz Thiago Cruz, colega de padre André, e pároco da Igreja Santa Edwiges e São Pedro, em Sepetiba.


Segundo ele, Padre André já levou o caso à polícia.


Via Agenda do Poder.


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