Pastores já dão sinais de abandonar Bolsonaro e Malafaia se revolta: 'Cagões'
Religiosos se calara, sobre operação da PF contra o ex-presidente
Pastores se silenciaram sobre a operação da Polícia Federal contra o ex-presidente Jair Bolsonaro nesta quinta (8) e têm usado o episódio como uma justificativa para se desvincular do político. Para lideranças evangélicas que apoiaram o ex-mandatário nas eleições de 2018 e 2022, sua situação ficou mais complicada entre religiosos depois das investigações. A informação é da Folha de S.Paulo.
No grupo de WhatsApp “Aliança”, que reúne várias lideranças evangélicas, pastores ficaram em silêncio e não se manifestaram sobre a ação da PF contra Bolsonaro mesmo horas depois das visitas de agentes. Em conversas privadas, alguns comentaram sobre o caso e até pediram orações para o ex-presidente.
Publicamente, no entanto, ninguém quis se manifestar. Com exceção do pastor Silas Malafaia, que segue apoiando Bolsonaro mesmo depois de sua derrota nas eleições e o avanço de inquéritos contra ele. “Você sabia que, de um ano pra cá, desde que venho botando pra derreter o Alexandre, várias lideranças não respondem mais vídeos que posto, com medo de eu ser preso e pegarem meu celular?”, conta.
Líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, ele chama os religiosos que se silenciaram sobre as operações contra Bolsonaro de “um bando de covardes e cagões históricos”. Ele ainda diz que aconselhou o ex-presidente a usar o art. 142 da Constituição Federal, que, segundo bolsonaristas, daria respaldo para uma intervenção das Forças Armadas.
O pastor, que vem fazendo uma série de ataques ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), define como “estúpido e esdrúxulo o que ele vem dizendo o tempo todo” após a operação.
A bancada evangélica, que empossou o deputado Eli Borges (PL-TO) em sua liderança nesta quarta (7), também não se pronunciou sobre a ação da PF contra Bolsonaro. O ex-presidente do grupo, Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), que também é membro da igreja de Malafaia, diz que o magistrado está em busca “da cereja do bolo, que é a prisão do Bolsonaro”.
De DCM.
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