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Papa Francisco nomeia mulher para cargo no Vaticano pela primeira vez na história

A nomeação reflete o compromisso com a expansão da liderança feminina na Igreja Católica

Papa Francisco. Foto: Nuno Veiga/Agência Lusa

O papa Francisco nomeou nesta segunda-feira (6) a Irmã Simona Brambilla como chefe do Dicastério para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica, marcando um marco histórico no Vaticano. É a primeira vez que uma mulher assume o comando de um dos dicastérios, estruturas administrativas equivalentes a ministérios na Santa Sé.



A nomeação reflete o compromisso de Francisco com a expansão da liderança feminina na Igreja Católica, algo que ele vem promovendo desde o início de seu pontificado. Apesar de mulheres poderem comandar dicastérios desde 2022, nenhuma havia assumido oficialmente a chefia de um deles até agora.

Simona Brambilla, 59, nasceu em Monza, na Itália, e ingressou na vida religiosa em 1988, após se formar em enfermagem. Missionária em Moçambique, Brambilla liderou o Instituto das Irmãs Missionárias da Consolata por dois mandatos consecutivos, antes de integrar o dicastério que agora comanda, em 2019.


O Dicastério para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica é responsável por supervisionar as ordens religiosas e as sociedades de vida apostólica na Igreja Católica.



Embora Brambilla tenha assumido o posto mais alto, funções sacramentais como celebração de missas permanecem exclusivas de homens, refletindo as limitações impostas pela proibição de ordenação sacerdotal feminina.


Conheça Irmã Simona Brambilla:



A liderança feminina no Vaticano cresceu nos últimos anos. De acordo com dados divulgados pelo Vatican News, a porcentagem de funcionárias mulheres na Santa Sé subiu de 19,3% em 2013 para 23,4% em 2023. Nomeações de destaque incluem Raffaella Petrini, número dois do governo da Cidade do Vaticano, e Barbara Jatta, diretora dos Museus do Vaticano.


No entanto, críticos apontam que essas transformações ainda são insuficientes. Mulheres na Igreja, em sua maioria irmãs consagradas, frequentemente enfrentam papéis subordinados, muitas vezes realizando trabalhos domésticos para padres, bispos e cardeais sem direitos reconhecidos.


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