Os porralocas da extrema-direita na loja de cristais
Por Helcio Albano
Houve muito choro e ranger de dentes de muita gente boa ao saber que a Nikole e a Carol de Toni, ambos do PL, bolsonaristas extremistas empedernidos, irão presidir as comissões de Educação e de Justiça da Câmara, respectivamente. Eu acho bom demais da conta.
A dupla goeleira de rede social ali sentada terá que trabalhar. Encarar o mundo real. Fazer a fila regimental de projetos andar. Promover audiências públicas, encarar frente a frente os debates com os maiores especialistas dessas duas grandes áreas, fundamentais para o país no duplo C odiado pela extrema-direita fascista: Constituição e Conhecimento.
Nikole já avisou que vai pautar a sua agenda na comissão: o homeschooling, essa praga importada dos EUA, puro suco do fundamentalismo paranoico daquela sociedade decadente e adoecida pelo individualismo. Será ótimo, porque o rapazola terá que trazer essa questão para o seu escrutínio à luz do dia além das lives e dos cultos da Lagoinha.
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Já a moça mamateira de Santa Catarina não deve se sair melhor que a sua colega brasiliense, Bia kicis, que presidiu a CCJ entre 2021 e 22. E teve como projeto de maior destaque, de tão surreal, a inobrigatoriedade do uso de máscara durante a pandemia da Covid 19. É essa gente que estamos obrigados a conviver. Paciência e sangue frio.
Nikole e De Toni são dois porralocas, mas perigosos. Que as suas passagens pelas comissões os exponham pelo o que são: extremistas porralocas que devem ser banidos da vida pública, e não servirem de exemplo para outros porralocas Brasil afora.
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Helcio Albano é jornalista e editor-chefe do Jornal Daki.