Os novos 'escravos modernos'
Por Rofa Araújo
Temos vistos muitos absurdos em notícias espalhadas a todos instante via redes sociais e a maioria delas desprovida de qualquer argumentos reais e, sim, com o intuito de pichar o Governo Federal, independentemente se o fato é verdadeiro ou não.
Uma dessas fake news mais recentes fala de uma espécie no “escravos modernos”. Trabalhadores que sofrem na pele os descasos dos patrões, mas quando o Governo pense e faz uma lei para ajudá-los, começam a espernear como se estivessem muito bem, ideia imposta pela ideologia de extrema-direita que faz tudo contra o trabalhador e ajuda apenas os empresários em tudo.
No novo projeto do Governo Federal atinge os trabalhadores de aplicativo como Uber e 99 e entregadores como do Ifood. Na proposta, eles receberiam benefícios ao serem contatados oficialmente por quem trabalha. Na mais justo, ter benefícios e não ficar a Deus dará, sem trabalho pela doença ou outros impedimentos.
A ideia parece a melhor coisa do mundo se não fossem as fakes news espalhando que com esse projeto que: “A Uber deixará o Brasil!” e que “O pobre voltará a andar de busão...”. De onde tiram essas coisas? Apenas para falar mal de um Governo vencedor das Eleições 2022 feito pelos derrotados que nunca fizeram nada pelo trabalhador.
Mas veja bem como funcionam a “escravidão moderna”: o pobre do funcionário não é empregado de quem encomenda e nem de quem entrega, aluga muitas vezes o carro ou a bike para trabalhar, ele não vai nunca se aposentar, não tem plano de saúde e nem folga no fim de semana e muito e menos férias. E se ficar doente? A família sofre com falta de recursos para seu sustento. São ou não uns “escravos”?
Antigamente, os pais ou avós torciam para que seus familiares tivessem a “segunda da Carteira de Trabalho” que já vinha embutida com todos os direitos. Hoje em dia, além de não se bem assim, ainda pagam pouco e diminuem mais a cada dia os benefícios ou mesmo os direitos.
E a principal “escravidão” além da real e a psicológica com as ideias difundidas que legalizar a situação não é uma boa, como foi alardeado quando colocaram direitos das empregadas domésticas e até das donas de casa. Inclusive um certo “mito, inelegível” votou contra, quando era deputado, para perceber como sempre foi contra o trabalhador.
E então, será melhor continuar como um “escavo moderno” ou ter mais direitos na mão mesmo que seja pelo melos mais do que o presente hoje, ou seja, nenhum? Vamos refletir pela lógica e não pela irracionalidade de alguns!!!
**Este texto não reflete, necessariamente, a opinião da Editora JORNAL DAKI
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Rofa Araujo é jornalista, escritor (cronista, contista e poeta), mestre em Estudos Literários (UERJ), professor, palestrante, filósofo e teólogo.