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Os efeitos das mudanças climáticas em São Gonçalo e possíveis ações de prevenção

Foto do escritor: Jornal DakiJornal Daki

Prof. Hélio Ernani Capilé

Descaso e falta de planejamento potencializam ainda mais os efeitos das mudanças climáticas na cidade/Foto: Reprodução
Descaso e falta de planejamento potencializam ainda mais os efeitos das mudanças climáticas na cidade/Foto: Reprodução


Todos os fenômenos que chamamos de naturais já ocorrem há muito tempo e sempre influenciaram os ambientes terrestres, trazendo mudanças estruturais que sempre afetaram o meio ambiente e os seres vivos, às vezes de forma positiva e outras negativamente. Dessa forma, o planeta vem se moldando a milhões de anos e a evolução seguindo seu caminho.


Porém, com a acentuada degradação ambiental pós revolução industrial, e o acúmulo de gazes de efeito estufa na atmosfera, surge um aumento do aquecimento global e severas variações nos fenômenos naturais, ocasionando amplitude na força destruidora destes fenômenos, proporcionando grandes catástrofes como as que ocorreram no Rio Grande do Sul.


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Em nossa cidade de São Gonçalo, esses fenômenos frequentes já trouxeram catástrofes com várias vítimas fatais e outras que perderam tudo, principalmente por enchentes ou quedas de barreiras em áreas de riscos, comuns em nosso município. E agora, como evitar?


Precisamos que o poder público desenvolva com eficiência um plano gestor hídrico, de escoamento sanitário e fluvial que evite bolsões de alagamentos em pontos já conhecidos e frequentes. Escoamento que possam sair com vários braços de drenagem e piscinões de armazenamento, com ductos drenando até a Baía de Guanabara.


Isso é possível? Sim, precisamos efetivar essas ações mesmo que levem 2, 3 ou 4 anos, pois depois disso, os efeitos positivos passam a acontecer gradualmente.


Quanto às áreas de risco de desmoronamentos se fazer a mesma coisa, criando um plano de estruturação, evacuação e orientação efetiva, com proibições e fiscalização que impeçam construções irregulares irregulares em encostas e margem de rios, canais e valões.


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Hélio Ernani Capilé é gonçalense, professor da universitário e especialista em Meio Ambiente e em gestão ambiental.

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