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Operação da PF mira falsificadores de diplomas de medicina

Segundo as investigações duas clínicas médicas também estão envolvidas


Foto: Reprodução/PF
Foto: Reprodução/PF

Extra - A Polícia Federal iniciou nesta quinta (9) a Operação Catarse, que mira desarticular um grupo de criminosos envolvidos com esquema especializado na falsificação de diplomas para curso de medicina. Os agentes buscam cumprir 11 mandados de busca e apreensão, expedidos pela 4ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro. Desses, quatro são no Rio de Janeiro, um em Belford Roxo, cinco em Teresópolis e um em Montes Claros (MG). Segundo as investigações, duas clínicas médicas também estão envolvidas.


Até o último balanço foram apreendidos aparelhos celulares, jalecos, carimbos, documentos de identificação, carteira Cremerj, histórico escolar, diplomas, entre outros documentos com indícios de falsificação.



A Delegacia de Repressão a Crimes Fazendários conduziu o inquérito a partiu de uma denúncia do Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro (Cremerj). O nome da operação faz alusão a um termo de origem filosófica que significa limpeza ou purificação pessoal.


O conselho denunciou à polícia que recebeu requerimentos para emitir registros profissionais de médicos com base em documentos falsificados de graduação em medicina, como diplomas e históricos escolares.


"Durante a apuração, foram colhidos elementos que permitiram chegar a pessoas físicas e jurídicas envolvidas, dentre elas duas clínicas médicas", afirmou a PF em nota.



Um dos endereços alvos da PF fica em um condomínio em Campo Grande, na Zona Oeste do Rio. O Cremerj, à época, denunciou a suspeita das fraudes à Polícia Federal, desencadeando a operação.


“O Cremerj sempre trabalha em conjunto com as autoridades, a fim de garantir a qualidade da profissão médica e da assistência aos pacientes no nosso estado. Entendemos que apenas cumprimos o nosso papel, que é o de fiscalizar o exercício da medicina no estado do Rio de Janeiro”, afirmou Clovis Munhoz, presidente do conselho, em abril de 2022.


Os crimes investigados são os de falsificação de documento público e uso de documento falso. Se condenados, os criminosos podem pegar de dois a seis anos de prisão.


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