O que ocorre no Norte muito provavelmente se repetirá no Sul
Por Helcio Albano
Todo mundo acompanhou a condenação de Donald Trump por fraude contábil. Ficou provado que o magnata comprou o silêncio de uma atriz pornô pra não encrencá-lo em 2016, ano em que a profecia dos Simpsons se cumpriu e as portas do inferno se abriram.
Na prática, não vai dar em nada. Tanto lá como cá, o pecador continuará ungido e acolhido em sua base, a "tradicional família conservadora temente a Deus", serva da Pátria e defensora da "Liberdade". Hipocrisia que chama. E quanto a isso, nada podemos fazer. "God bless America", onde o sonho há muito se tornou pesadelo distópico num país à beira de uma guerra civil.
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Pelas leis do Tio Sam, Trump, além de poder concorrer às eleições neste ano, poderá governar o país mesmo se preso. E eles que se virem com seus anacronismos. O que importa aqui é projetar para o Brasil caso semelhante com o coisa ruim.
Após a decisão (unânime) do júri, Trump chamou a Justiça dos EUA de "uma desgraça". Logo em seguida, os "aprendizes" do trambiqueiro pediram "tumulto e retaliação violenta" em defesa do seu líder.
A canalha golpista não dorme. Já se sabe que se prepara no "partido" bolsonarista, o WhatsApp, manifestações pelo impeachment de Lula e de Moraes que começariam em 6 de setembro com um triplo objetivo: botar fogo na campanha eleitoral, intimidar o Xandão e paralisar e inviabilizar o governo Lula.
Diante deste balão de ensaio e da experiência estadunidense, tem-se o dilema: prende ou não prende o verme?
Fique atento ao que ocorre no Norte, porque muito provavelmente se repetirá no Sul.
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Helcio Albano é jornalista e editor-chefe do Jornal Daki.