O futuro e a inovação esfregam o atraso na cara de São Gonçalo
Por Helcio Albano
Ontem (31) o noticiário no Daki trouxe duas matérias que mostram bem o tamanho do buraco que São Gonçalo está. A primeira notícia é a liberação de R$ 450 mi pelo governo federal à Niterói para implantação de um VLT do Barreto ao Centro. A segunda, a visita do ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, à Maricá para conhecer as ações do município na área de agroindústria.
Que loucura! Os caras surfando as ondas do século 21 em termos de desenvolvimento e inovação e São Gongon ainda atolada na metade do século 20 com esse lavourismo tardio e farsesco do capitão.
LEIA MAIS
São Gonçalo, o patinho feio da região, precisa se reinventar. E isso só será possível a partir de uma integração regional que busque um novo modelo de desenvolvimento. É sintomático o anúncio de um VLT (futuro) exatamente na fronteira da maior obra anunciada pelo capitão, o MUVI, que simboliza tudo de ruim do passado, do atraso. Que liga o nada a lugar nenhum. O maior desperdício de dinheiro público da história da cidade.
Em Maricá é realizado o sonho de Getúlio Vargas de criação de um cinturão agrícola para a região. Só que ele pensava em Itaboraí, não a Cidade do Sol, que investe pesado na agroindústria e na otimização da produção e escoamento que visa, inclusive, o mercado exterior. Enquanto isso, nossa área agrícola vocacionada do Engenho Novo vira loteamento miliciano com famílias expulsas de suas terras.
Ai de ti, São Gonçalo!
Estamos num ano eleitoral e a hora é essa. Há uma representação política na cidade que dialoga com o futuro, como o governo federal, que olha pra frente, com o PAC, com projetos inovadores.
Ressuscita São Gonçalo!
Nos siga no BlueSky AQUI.
Entre no nosso grupo de WhatsApp AQUI.
Entre no nosso grupo do Telegram AQUI.
Ajude a fortalecer nosso jornalismo independente contribuindo com a campanha 'Sou Daki e Apoio' de financiamento coletivo do Jornal Daki. Clique AQUI e contribua.
Helcio Albano é jornalista e editor-chefe do Jornal Daki.