Nego Di ganha liberdade provisória após mais de 130 dias preso
Ele está preso desde julho em Canoas. Humorista é réu por participação em suposto esquema de produtos que não teriam sido entregues por loja virtual

O influenciador Dilson Alves da Silva Neto, conhecido como Nego Di, teve a liberdade provisória concedida pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), nesta quarta-feira (27), até o julgamento do mérito de habeas corpus pedido pela defesa.
A decisão não estabelece data para apreciação do recurso, e foi proferida pelo relator, Ministro Reynaldo Soares da Fonseca, da 5ª Turma do STJ.
A decisão impõe medidas cautelares a Dilson: comparecer periodicamente em juízo para justificar suas atividades, proibição de mudar de endereço sem autorização judicial, como também de se ausentar da comarca sem prévia comunicação ao juízo. Além disso, o Nego Di está proibido de frequentar/usar redes sociais. Ele também deve ter o passaporte recolhido.
Até as 18h09, Nego Di não havia deixado a prisão na Penitenciária Estadual de Canoas. A advogada Tatiana Borsa disse à imprensa que ele já tinha conhecimento da decisão de soltura.
"Ele está feliz, tranquilo, ciente de todas as medida que vai ter que cumprir", afirmou a advogada.
Réu por estelionato e lavagem de dinheiro, Nego Di estava preso preventivamente desde julho. O influenciador e o sócio, Anderson Boneti, são acusados de envolvimento em um suposto esquema de produtos que não teriam sido entregues por uma loja virtual da qual seriam sócios.
Relembre o caso
Nego Di é réu por crimes de estelionato qualificado pela fraude eletrônica (17 vezes). Segundo o Tribunal de Justiça, o influenciador e o sócio teriam lesado mais de 370 pessoas com vendas pelo site Tadizuera entre 18 de março e 26 de julho de 2022.
A apuração da Polícia Civil indica que a movimentação financeira em contas bancárias ligadas a Dilson na época, passa de R$ 5 milhões. Usuários relataram que compraram produtos como televisores, celulares e eletrodomésticos na página virtual, mas não teriam recebido os itens, nem a devolução dos valores.
A Polícia Civil afirma que Nego Di usaria a própria imagem para aumentar o alcance dos anúncios pela internet – com abrangência nacional, o que fez com que houvesse supostas vítimas até de fora do RS.
*Com informações G1
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