Mulher sofre injúria racial de síndica em São Gonçalo
A vítima relata que se sentiu profundamente humilhada e nunca imaginou passar por tal situação no prédio onde vive há dez anos com sua família.
Uma moradora de condomínio no Colubandê, em São Gonçalo, denunciou a síndica por injúria racial. A mulher, de 62 anos, afirma que a perseguição começou após uma reunião de condomínio, na qual ela, que ocupava a carga de subsíndica, se opôs a algumas decisões, como a demissão de um funcionário e o tratamento dado a eles. As informações são do G1.
Segundo a moradora, a síndica teria enviado áudios via WhatsApp aos funcionários do prédio, instruindo-os a monitorá-la. Em um dos áudios, a síndica teria dito : "A câmera da piscina não tá funcionando. Tem que arrumar um dinheiro pra revolver isso e ficar de olho nessa preta".
A vítima relata que se sentiu profundamente humilhada e nunca imaginou passar por tal situação no prédio onde vive há dez anos com sua família.
Com os áudios em mãos, ela registrou um boletim de ocorrência contra a síndica.
Síndica pediu desligamento do cargo
Na última terça-feira (6), a síndica renunciou ao cargo , alegando motivos profissionais e pessoais. Seu advogado, Rodrigo Clam, afirma que ela está sendo vítima de calúnia e difamação e que as acusações são resultado de uma disputa interna no condomínio. "Ela não cometeu o ato de racismo. Ela foi ameaçada e coagida por alguns condôminos, é uma briga de condomínio. Síndica é uma pessoa do bem. Houve alguns dessabores com relação ao condomínio, mas nada de racismo", explicou ao G1.
Via OSG.
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