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Motoboy ferido em briga de torcedores de Flamengo e Vasco segue em estado grave

Mãe de Carlos Henrique Ferreira soube do estado do filho ao vê-lo num vídeo ferido sem camisa e sem a moto. Outro ferido grave não teve identidade revelada


Objetos apreendidos pela polícia no jogo do Campeonato Carioca — Foto: Divulgação
Objetos apreendidos pela polícia no jogo do Campeonato Carioca — Foto: Divulgação

G1 - O motoboy Carlos Henrique Silva Ferreira, de 34 anos, segue internado em estado grave no Hospital Municipal Souza Aguiar, no Centro do Rio. Ele é um dos oito feridos após brigas generalizadas entre torcedores do Vasco e do Flamengo, nos arredores do Estádio do Maracanã, na Zona Norte do Rio, no domingo (5). A confusão começou antes do clássico ser realizado pelo Campeonato Carioca.


Além de Carlos Henrique, uma outra pessoa que não teve a identidade revelada também continua internada em estado grave.

As brigas tiveram início por volta das 16h45, quando ambulâncias do Corpo de Bombeiros foram chamadas para socorrer pelo menos duas pessoas.


Segundo a família de Carlos Henrique, ele sofreu traumatismo craniano, está com um coágulo no cérebro e precisou passar por uma cirurgia durante a madrugada. O estado dele, de acordo com a família, ainda inspira bastante cuidados.


Cristine Carvalho, mãe de Carlos Henrique, contou como ficou sabendo da confusão, na qual o filho ficou gravemente ferido.


"Através da minha comadre. Ela foi até minha residência levando um vídeo, postando a imagem dele, no caso. Ele no chão, inclusive, sem as roupas, sem os pertences dele, como documentos, chave da moto, levaram tudo. Inclusive, um vídeo bem agressivo, né? Então, ele chegou aqui. Com isso, nós viemos aqui para o Souza Aguiar, porque tivemos informação que ele se encontrava aqui. Ele não veio de ambulância, ele veio, no caso, no carro da polícia", disse a mãe.



"É muito difícil até porque nós estamos assim aguardando uma notícia. Saber assim que um filho da gente se encontra numa situação dessas, numa ignorância. Banalizaram a vida do ser humano até chegar a esse ponto."

Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde disse que oito pessoas deram entrada no Hospital Souza Aguiar. Além dos dois feridos em estado graves, outras seis vítimas precisaram de atendimento médico. Elas não apresentavam lesões graves, mas seguiam em observação.


A Polícia Militar informou que, além do reforço dado à equipe da UPP Mangueira, 600 policiais atuaram na região do estádio. Um homem foi encontrado na Avenida Pedro II, com ferimentos pelo corpo e foi socorrido pelos Bombeiros. Disse ainda que uma segunda vítima foi encontrada na Rua Almirante Baltazar e encaminhada ao Hospital Quinta D'Or.


A polícia disse ainda que um homem envolvido numa dessas brigas foi preso. Foram apreendidos cerca de 50 pedaços de madeira, nove barras de ferro, cinco bombas caseiras, fogos de artifício, soco-inglês e artefato explosivo em diferentes pontos de São Cristóvão, Maracanã e Madureira.


Segundo a PM, "dois homens em uma motocicleta teriam atirado contra torcedores na Rua São Januário, em São Cristóvão". Equipes do 4º BPM (São Cristóvão) foram ao local e auxiliaram no socorro à vítima.


Já no início da noite de domingo, policiais do 6º BPM (Tijuca) foram verificar disparos de arma de fogo na Rua General Canabarro. No local, homens lançaram garrafas dizendo que um outro homem que estava em um carro teria efetuado os disparos. Os policiais tentaram realizar a abordagem, mas o suspeito fugiu.


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