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Morto vai deixar de fazer pix: Banco Central baixa regras para evitar golpes

Foto do escritor: Jornal DakiJornal Daki

Ministro da Secom, Sidônio Palmeira, agiu rápido para evitar nova onda de mentiras da direita contra o governo

Gabriel Galípolo, presidente do Banco Central
Gabriel Galípolo, presidente do Banco Central

O Banco Central anunciou mudanças no Pix na última quinta-feira (6), sem um planejamento estratégico de divulgação, o que pegou de surpresa o Palácio do Planalto e gerou apreensão dentro do governo.


A falta de comunicação estruturada levou a equipe do presidente Lula (PT) a temer uma nova onda de desinformação, como a que ocorreu em janeiro, quando a oposição usou o tema para atacar a gestão. Para conter os impactos negativos, o ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom), Sidônio Palmeira, entrou em ação para reverter a narrativa, conforme informações do colunista Lauro Jardim, do Globo.


Sidônio soube das mudanças apenas depois que elas já estavam sendo debatidas publicamente e chegou a telefonar para Gabriel Galípolo, presidente do Banco Central. A preocupação era que o dia, que deveria ser marcado pelo anúncio das medidas do governo para conter a alta dos alimentos, acabasse dominado pelas novas regras do Pix, com a oposição alimentando temores e especulações nas redes sociais.



Para evitar uma nova crise de comunicação, o governo adotou duas estratégias formuladas pelo chefe da Secom. A primeira foi a gravação de um vídeo de 1 minuto e 30 segundos pelo presidente do Banco Central, na sexta-feira (7), no qual ele explicou detalhadamente as mudanças e destacou que o objetivo das medidas é evitar fraudes no Pix a partir da checagem de CPFs e CNPJs na Receita Federal.


A segunda foi a criação da frase “o que a gente não quer é morto fazendo Pix”, que rapidamente se tornou um slogan da novidade anunciada pelo BC. A expressão foi repetida por autoridades, como o diretor do BC, Breno Lobo, e a presidente do PT, Gleisi Hoffmann.


De acordo com o Banco Central, os participantes do Pix deverão excluir chaves associadas a pessoas e empresas com situação cadastral irregular. Isso inclui CPFs com status “suspenso”, “cancelado”, “titular falecido” e “nulo”, além de CNPJs classificados como “suspenso”, “inapto”, “baixado” e “nulo”. A medida tem o objetivo de garantir que os nomes vinculados às chaves Pix estejam em conformidade com os registros da Receita Federal.



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