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Moraes estipula prazo para conclusão de inquéritos de Bolsonaro e Marielle Franco

Foto do escritor: Jornal DakiJornal Daki

Em até dois meses, ambos os inquéritos estarão concluídos ou próximos disso, iniciando assim a fase de instrução, onde o STF analisará os elementos apresentados pela investigação

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. (Foto: Reprodução)
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. (Foto: Reprodução)

Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), definiu um prazo para a conclusão de dois inquéritos de grande repercussão: um envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outro sobre o assassinato da vereadora fluminense Marielle Franco.


O magistrado, segundo informações da Folha de S.Paulo, estima que, em até dois meses, ambos os inquéritos estarão concluídos ou próximos disso, iniciando assim a fase de instrução, onde o STF analisará os elementos apresentados pela investigação.


Devido à importância e complexidade dos casos, espera-se que eles sejam submetidos à votação pelo plenário da Corte, composto por 11 ministros.


Em relação ao caso de Marielle Franco, a Polícia Federal solicitou a abertura de quatro novos inquéritos para investigar supostos crimes descobertos durante a investigação principal. No entanto, isso não deve atrasar o desfecho do inquérito original, focado em identificar os envolvidos no assassinato da vereadora.


A entrada da PF no caso, determinada pelo ex-ministro da Justiça Flávio Dino em 2023, é vista como um ponto crucial para esclarecer o crime, segundo o STF.


Assassinato de Marielle

Marielle Franco fiscalizava a intervenção federal na segurança pública do Rio de Janeiro na época em que foi assassinada em 2018. Ela era relatora da comissão na Câmara dos Vereadores que acompanhava a medida, chefiada pelo general Walter Souza Braga Netto.


Além de ser responsável por acompanhar a ação dos militares e dar um parecer final sobre a intervenção, ela já havia se manifestado contra a medida antes de assumir o posto. Cerca de um mês antes de sua morte, ela denunciou que policiais militares estava “aterrorizando”, “violentando” e “ameaçando moradores” de Acari (RJ). “Acontece desde sempre e com a intervenção ficou ainda pior”, afirmou na ocasião.

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