Molon é Molon e o chaguismo em looping de milicianismo - por Helcio Albano
- Jornal Daki
- 3 de ago. de 2022
- 2 min de leitura

O PT entregou ontem (02) nas mãos de Deus; digo, da Executiva Nacional, a decisão se o partido [formalmente] segue ou não ao lado de Marcelo Freixo (PSB) na difícil peleja pelo governo do estado. O pivô da quebra da aliança entre os dois partidos é o candidato ao Olimpo; digo, ao Senado, Alessandro Molon, que nega acordo prévio que o obrigue a abrir mão da disputa em favor do petista André Ceciliano à Câmara Alta da República.
Razões para o impasse:
1. Molon é Molon. E nada fará com que Molon desista de ser Molon, mesmo diante da tragédia que se tornou o Brasil e o Rio de Janeiro;
2. Molon não gosta do Lula, como já deixou claro na Lava Jato;
3. Molon tem controle absoluto do partido, da grana e apoio incondicional do presidente nacional, Carlos Siqueira, que só pensa em duas coisas: o próximo botox e constranger Lula e o PT;
4. Molon tem mais que uma rivalidade, tem uma rixa com Freixo, e é justamente aí o ponto de intersecção que o une a alguns petistas que buscam implodir a aliança em nome de um tal "palanque amplo" para Lula que sabemos quais são.
Confesso a você, leitor, que fiquei em dúvida sobre o que escrever hoje nesta Coluninha. Se isso acima ou sobre o orçamento secreto do Cláudio Castro (PL) que já torrou quase R$ 300 milhões em rachadinhas generalizadas entre seus apoiadores. Os dois casos são o puro suco de Rio de Janeiro: Esquerda desunida e chaguismo em looping de milicianismo.
Pra constar: Lula é Freixo.
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Helcio Albano é jornalista e editor-chefe do Jornal Daki.
