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Ministério Público, da Justiça e Polícia Federal pressionam Twitter

Plataforma se negou a retirar posts em exaltação à violência

Creche Bom Pastor onde 4 crianças foram mortas em Santa Catarina/Foto: Alesc
Creche Bom Pastor onde 4 crianças foram mortas em Santa Catarina/Foto: Alesc

Depois da afronta do Twitter às leis do Brasil a se negar a remover conteúdo com crianças mutiladas, de exaltação a assassinos e de apologia a ataques nas escolas, o Ministério da Justiça promete jogar duro e até cogita tirar do ar a plataforma que desrespeitar as determinações policiais e judiciais do país no que se refere ao cerco aos crimes de ódio. As informações são da Folha de S. Paulo.


A Polícia Federal (PF) criou uma ofensiva em rastrear e identificar perfis que compartilham discursos criminosos nas redes sociais para pedir a sua suspensão nas plataformas. Duas das redes que atuam no Brasil causam preocupação: Telegram (que já foi suspenso na ocasião das investigações dos atos democráticos) e justamente o Twitter, que afirmou, via advogada em reunião nesta semana, que tais posts ofensivos apontados pelo Ministério não contrariavam os termos de uso da empresa.



Por causa desse posicionamento do Twitter, o Ministério da Justiça está disposto a pedir a suspensão da plataforma no Brasil caso não se cumpra os pedidos da PF de retirada dos posts ofensivos. A atitude extrema de suspensão seria analisada pela Justiça.


O Ministério Público Federal também entrou na discussão e cobrou da empresa as medidas tomadas pela plataforma para moderar publicações que possam configurar incitação à violência e ataque às escolas.

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