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Michael Jackson 'preto no branco'

Por Rofa Araújo





O grande e maravilhoso artista, o popstar já morreu faz alguns anos. E não se falou em outra coisa e ainda se fala até hoje. Ele morreu com uma fama internacional alcançada por poucos, batendo recordes em vendagem de discos quase impossível de serem superadas um dia...

        

Mas, como ele utilizou toda sua fama e dinheiro? Ele gastou muito com coisas fúteis, como se quisesse suprir uma infância que não teve já que era “obrigado” a dançar e cantar para não apanhar do pai.

        

O relacionamento familiar era um problema. Todos usaram sua vida para ganhar dólares e conseguir o que almejava. E seus sentimentos parecem que ficaram sempre para trás.

        

Os escândalos, as bizarrices e as excentricidades de Michael eram visíveis, mas tudo causado por algo em seu interior que se formou ao longo dos anos. E tudo porque, ele parecia TER tudo que desejava, faltando algo essencial à vida: SER feliz que é um estado de espírito de bem com a vida, que talvez não possuísse.

        

Com tantas coisas materiais que obtinha pelo poder do dinheiro, não podia conquistar o principal: a paz consigo mesmo. E esse “vazio” dentro do coração era exatamente do tamanho de DEUS que não tinha espaço para entrar em sua vida.

        

Quem vive afastado do Senhor não se conforma com sua própria aparência e busca até mesmo “mudar de cor” e fazer plásticas para mudar o que não se aceita. Está sempre insatisfeito com tudo e com todos!

        

Ninguém pode negar que Michael Jackson foi um dos maiores artistas que esse mundo já teve. E completo ainda por cima: dançava, cantava, compunha, atuava...

        

Mas, com tantos “amigos” que tinha, será que nem uma pessoa falou sobre quanto estava direcionando sua vida para lado errado? Certamente que sim! Mas ouvir, deixar que as mudanças na vida aconteçam, de nada vale!

        

Michael Jackson foi um verdadeiro exemplo de artista: criativo, persistente, inovador, espetacular! Ao mesmo tempo, foi um péssimo exemplo de ser humano: compulsivo em gastar o que ganhava, dependente de remédios para aliviar uma dor que não poderia passar porque vinha de dentro de sua alma, fabricada por sua “pseudo-família” que não o fez crescer de forma natural e, sim, artificial.

        

Que possamos olhar para a vida de Michael e ver o quanto um ser humano pode ser destruído pelo mundo que tudo entrega e tudo retira.


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Rofa Araujo é jornalista, escritor (cronista, contista e poeta), mestre em Estudos Literários (UERJ), professor, palestrante, filósofo e teólogo.



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