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Megaoperação tem oito presos, três mortos e PM do Bope baleado no Complexo do Alemão


Foto: Reprodução

Moradores do Complexo do Alemão, na Zona Norte, vivem momentos de terror em meio a um confronto entre criminosos e agentes das Forças de Segurança do Rio desde a madrugada desta quarta-feira (15). No local, ocorre uma megaoperação das polícias Militar, Civil e do Ministério Público contra o núcleo financeiro da organização criminosa Comando Vermelho (CV).


Ao todo, os agentes buscam cumprir 14 mandados de prisão, incluindo em outras regiões, estados e até no presídio. Até o momento, oito pessoas foram presas. Dentre elas, a maioria são mulheres. Ainda na ação, três suspeitos foram mortos e um PM do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) baleado. Além disso, oito fuzis, uma submetralhadora, uma pistola, grande quantidade de drogas, 12 carregadores de fuzis, munições e sete granadas foram apreendidos.



Em imagens que circulam nas redes sociais é possível ver a intensidade do tiroteio e a movimentação policial na região, que contou com a presença de helicópteros. Durante o confronto, bandidos colocaram fogo em barricadas, atravessaram carros entre as ruas, abriram bueiros e jogaram óleos nas pistas. 


Segundo a Polícia Militar, a ação conta com uma aeronave, 10 blindados e 12 batalhões. No local, agentes realizam a remoção de barricadas usando maçaricos, retroescavadeiras e até mesmo extintores. 


Os mandados estão sendo cumpridos em Bangu, Jacarepaguá, Engenho da Rainha, Nova Iguaçu, Ramos, Copacabana, Cordovil, Santo Cristo e no Instituto Penal Vicente Piragibe. Além disso, também há mandados sendo cumpridos nos estados da Bahia e Paraíba.

Os alvos foram denunciados pelo Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) à Justiça pelos crimes de organização criminosa e lavagem de dinheiro, relacionados ao tráfico de drogas e à ocultação de valores ilícitos.

De acordo com a Polícia Civil, os suspeitos são familiares e operadores do fundo da facção conhecido como "caixinha", em que o financiamento é alimentado por diversos crimes, como roubo e furto de veículos e de cargas, compra de drogas e armamentos, expansão territorial, pagamento de propinas, assistência a membros presos e crimes conexos, como extorsões, além da exploração monopolizada de serviços de internet.


Segundo o MPRJ, o sistema funciona por meio de taxas cobradas mensalmente de líderes de pontos de venda de drogas nas comunidades dominadas pela facção. Em troca, os responsáveis pelas "bocas de fumo" têm acesso à marca da organização, fornecedores de drogas, suporte logístico e apoio bélico.


As investigações, conduzidas com uso de tecnologia avançada pelo Laboratório de Tecnologia contra Lavagem de Dinheiro (LAB-LD), revelaram ainda um esquema sofisticado que movimentou milhões de reais através de atividades ilícitas. Segundo a apuração, houve ocultação de valores em cerca de 5 mil operações financeiras, totalizando mais de R$ 21 milhões.



*Com informações O Dia

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