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Música da minha vida

Foto do escritor: Jornal DakiJornal Daki

SÃO GONÇALO DE AFETOS


Por Paulinho Freitas





Sem querer fui me lembrar de uma rua e seus ramalhetes. Assim, Tavito, me faz lembrar de minha adolescência. Com ele aprendi também que “a vida tem sons, que pra gente ouvir, precisa aprender a começar de novo".


Aliás, começar de novo é o que me dizem Ivan Lins e Vitor Martins, a cada derrota que a vida me impõe. As músicas foram me dizendo, ao longo da vida, coisas que acontecem ou, até, ainda acontecerão.


Com Caetano, caminhei contra o vento, sem compromisso, sem pensar no amanhã, ainda mais que o Guilherme Arantes me falou que amanhã será um lindo dia! O mesmo Guilherme Arantes me falou que quando eu fosse ferido, veria tudo mudar, e olha que eu nem sonhava amar desse jeito.


Fui crescendo esse Latino Americano que nunca se engana, seguindo os passos de Zé Rodrix, o mesmo que me pergunta: Quando será o dia de minha sorte? Antes da morte ela chega, tenho a esperança viva, ouvindo Contos da Lua Vaga, no Rádio do Manuel, o Audaz. Salve Beto Guedes! 


A música rege nossa vida como se fosse o João Carlos Martins, numa impossível parceria com Carlos Colla e Ed Wilson, comigo pedindo: Pede a ela pra voltar pra mim! Mas, Jorge Bem Jor me aconselha a esquecê-la, afinal, ela já não gosta mais de mim.  


Deixe-me ir, preciso andar! Exclamei na voz de Candeia. E, andei pelos Bares da Vida com Mil tons na cabeça.


Fui amadurecendo, acreditando nas palavras do Nelson Cavaquinho, mais uma vez me dando a esperança de que o sol há de brilhar mais uma vez, não é que brilhou, pois, meu coração pulou, quando ela chegou e me deixou com os pés fora do chão. Quem entregou o recado foi o Tunai e Altay Veloso me lembra: São quarenta anos! 


A musica nos acompanha em todos os momentos da vida, mesmo naquelas horas em que pensamos em desistir, nas horas felizes, nas horas tristes, quando ela é amor, quando é brincadeira, quando é a vera. A música nos mostra sua cara como um grande Sol de Primavera invadindo nosso quarto pela manhã! 


Ouçamos música! Cantemos para alegrar a tristeza! Para blindar a alegria! Afinal, música é vida e como constatou Gonzaguinha, seja lá como ela for: E bonita! É bonita! É bonita! 


Vem vida! Vem vinda! Vida! 

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Paulinho Freitas é sambista, compositor e escritor.

 


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