Lula sente o peso do mundo em suas costas
Por Helcio Albano
Às vésperas do massacre anunciado de Rafah pelo exército sionista de Israel, Lula, de modo corajoso e urgente, puxa para si a responsabilidade do mundo e nomeia as coisas como elas são: o que Israel faz contra o povo palestino não é guerra, nem direito à autodefesa, mas genocídio.
Sim, aniquilação deliberada de um povo, tendo como alvo preferencial o seu futuro. Ou seja, mulheres e crianças, que já constituem 2/3 dos 30 mil mortos, quase todos civis. Ou 2% de uma população que vive confinada num campo de concentração também conhecido como faixa de Gaza. Uma perversidade que só encontra paralelo na história com o holocausto judeu comandado por Hitler, muito bem apontado por Lula ontem na Etiópia.
Desde então a máquina sionista e seus próceres aqui no Brasil da imprensa hereditária repetem a ladainha - falsa - de antissemitismo para constranger tanto o presidente, quanto o governo brasileiro. O bolsonarismo neopentecostal, inclusive, tenta faturar politicamente em cima disso para inflar a manifestação golpista de domingo na Paulista e transformar o Brasil num imenso "Evangelistão" liderado pelo Malafaia pra forjar o impeachment de Lula.
Vai vendo.
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Lula quebra um silêncio ensurdecedor da comunidade global frente às ações criminosas da extrema-direita fascista israelense contra a Palestina. Os próprios judeus mundo afora têm denunciado as atrocidades de Netanyahu e sua gangue de facínoras. Lula é "persona non grata" pra essa gente. Pra isso fiz o L.
Pra me diferenciar de assassinos.
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Helcio Albano é jornalista e editor-chefe do Jornal Daki.