'LPG em SG deve ser suspensa pela Justiça', prevê membro de coletivo que denunciou irregularidades ao MP
Secretaria já foi notificada em tem 10 dias para responder ao órgão
Por Cláudio Figueiras
Membro do coletivo de artistas e produtores culturais que denunciou irregularidades dos editais da Lei Paulo Gustavo (LPG) em São Gonçalo acredita que as investigações do Ministério Público darão em abertura de inquérito e posterior denúncia à Justiça.
"O fato de o MP ter acatado nossa denúncia e notificado a Secretaria (de Turismo e Cultura - SMTC) demonstra que as provas de irregularidades enviadas por nós são muito consistentes. O que tem lá (na denúncia) ninguém vai conseguir explicar, por isso o processo terá de parar até que tudo seja esclarecido", acredita um dos membros do coletivo, que não quis se identificar.
As investigações estão sendo conduzidas pela 2ª Promotoria de Tutela Coletiva do MPRJ, que notificou a SMTC nesta quinta (18) a prestar esclarecimentos.
A pasta, comandada pela secretária Júlia Sobreira, tem dez dias para explicar aos promotores uma infinidade de erros e incongruências encontradas nos resultados, além da relação da Secretaria com o Instituto Joãosinho Trinta, uma empresa obscura de Brasília em que pairam suspeitas de ser de fachada.
"Nós acreditamos que já na semana que vem o MP peça à Justiça uma liminar de suspensão da (Lei) Paulo Gustavo dados o tempo exíguo para apurar tudo o que foi denunciado", finalizou o membro, que conversou com o Daki por email.
MAIS SOBRE A LPG:
Os resultados dos recursos da primeira fase de avaliação e seleção dos projetos estão previstos para serem anunciados no dia 2 de fevereiro no Diário Oficial.
A LPG em São Gonçalo conta com R$ 7,5 milhões de recursos do governo federal destinados ao fomento cultural no município.
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