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Loja onde empresário morreu baleado em São João de Meriti fica a 150m de batalhão da PM

Moradores demonstraram indignação nas redes com o caso; Ricardo da Cunha Teixeira, 48 anos, foi sepultado na tarde desta terça


Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

A sensação de uma segurança maior que as pessoas costumam ter quando estão próximas a uma base policial não se fez valer no caso do empresário Ricardo da Cunha Teixeira, 48 anos. O local onde Russo, como era conhecido, foi baleado durante uma tentativa de assalto e morreu, na Avenida Automóvel Clube, Vilar dos Teles, em São João de Meriti, na Baixada Fluminense, na tarde desta segunda-feira (14), fica a somente 150 metros do 21º BPM.

Uma câmera de segurança registrou toda a ação: Ricardo estava manuseando o celular na calçada de uma das concessionárias de automóveis de sua propriedade quando o bandido se aproxima e tenta pegar o aparelho. Após luta corporal, o criminoso atira, acerta a vítima no peito e foge na garupa de uma motocicleta pilotada por um comparsa. O empresário chegou a ser socorrido, mas não resistiu.


Nas redes sociais, muitos moradores se indignaram não apenas por se tratar de mais um caso de violência na região, mas também pelo fato de o crime ter ocorrido a uma distância equivalente a dois minutos de caminhada do batalhão.

“Incrível como ao lado 21º não tem segurança. O cara teve todo tempo do mundo e estava c... se ali tem um batalhão”, comentou um morador. Outro também reclamou: “Ao lado do 21º parece até sacanagem. Realmente, não fica uma viatura na porta do batalhão”.


Outros usuários seguiram na mesma linha: “Em frente ao batalhão. Isso é uma vergonha. Está insuportável morar aqui”; “Isso porque foi em frente ao batalhão. Que vergonha”; “O mais absurdo é que foi praticamente ao lado do 21º”.


Questionada, a Polícia Militar ressaltou que o 21º BPM é responsável pela segurança de mais de 400 mil moradores de São João de Meriti, que seria uma região complexa de ser patrulhada. Ainda assim, apenas em 2025, foram 132 criminosos presos e 28 fuzis apreendidos, números que representariam um dos melhores resultados dentro da corporação.

A PM destacou também que o batalhão tem entre suas prioridades o “combate a crimes contra o patrimônio”, mas que por se tratar de “crimes de oportunidade”, os bandidos aguardam “o momento em que não há presença policial para cometer delitos”. A corporação lamentou a morte do empresário e reforçou que trabalha junto à Polícia Civil para identificar e prender os envolvidos.


Já a Civil informou que agentes da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) analisam imagens de câmeras de segurança e realizam outras diligências para apurar a autoria do crime.



*Com informações O Dia

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