Lava Jato trapaceou para condenar Lula, reconhece comitê da ONU
Governo bozo tentou retardar decisão
Por Rodrigo Melo
A turma da Lava Jato de Curitiba e o marreco Moro de Maringá trapacearam para conseguir prender Lula. A conclusão é do Comitê de Direitos Humanos da ONU em nota divulgada nesta quinta-feira (28).
Os membros do colegiado, em nota, afirmam que a conduta e outros atos públicos do então juiz Moro - alçado a ministro da Justiça do coisa ruim (PL) - violaram o direito de Lula a ser julgado por um tribunal imparcial; e que as ações e declarações públicas do ex-juiz Moro e dos procuradores violaram o direito de Lula à presunção de inocência.
O Comitê considerou ainda que o mandado de apreensão, emitido em violação ao direito interno, violou o direito de Lula a sua liberdade pessoal, e que as gravações e divulgação pública de suas conversas violou seu direito à privacidade.
O órgão instou o Brasil a assegurar que quaisquer outros procedimentos criminais contra Lula cumpram com as garantias do devido processo legal, e a prevenir violações semelhantes no futuro.
Coisa ruim tentou barrar relatório da ONU
Na tentativa de impedir que a Comissão de Direitos Humanos (CDH) da ONU julgasse o caso, o governo do excrementíssimo mostrou que as sentenças de Moro já haviam sido anuladas pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que colocou Lula em liberdade após 580 dias de prisão injusta. Ou seja, afirmação oposta que o coisa ruim propaga para o seu gado, de que a condenação - que o beneficiou - foi justa.
A estratégia de Bolsonaro era impedir ou ao menos postergar para depois das eleições o julgamento da ação, que confirma que as eleições de 2018, vencidas por ele, foram fraudadas com o impedimento do líder das pesquisas de entrar na disputa.
Com Revista Fórum.
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