Laudo identifica morfina em corpo de empresário envenenado com brigadeirão
Júlia teria colocado 50 comprimidos moídos no doce ingerido pela vítima; Outras substâncias encontradas no exame foram clonazepam, 7-Aminoclonazepam e cafeína
O laudo do Instituto Médico Legal (IML) identificou a presença de morfina no corpo do empresário Luiz Marcelo Antônio Ormond, de 49 anos, envenenado com um brigadeirão pela namorada Júlia Andrade Cathermol Pimenta. Segundo as investigações, a mulher teria colocado no doce 50 comprimidos de moídos dimorf de 30mg, um remédio controlado que alivia dores intensas.
A suspeita, que se entregou à Polícia Civil nesta terça (4) e teve a prisão mantida nesta quarta (5), comprou a medicação, que tem a morfina como princípio ativo, em uma farmácia no dia 6 de maio. Ela apresentou uma receita e pagou R$ 158.
Outras substâncias identificadas no laudo foram o clonazepam, remédio geralmente utilizado como tranquilizante para prevenir e tratar convulsões, transtorno do pânico, ansiedade e entre outros, 7-Aminoclonazepam, resíduo que fica depois que o organismo aproveita a parte útil do medicamento, e cafeína. As quantidades não foram especificadas, mas todas foram encontradas no conteúdo estomacal.
No decorrer das investigações, a Polícia Civil passou a considerar a cigana Suyany Breschak como mandante do crime. Já que a mulher teria forte influência sobre Júlia.
De acordo com o delegado Marcos André Buss, da 25ªDP (Engenho Novo), Suyany teria instruído Júlia a ministrar o medicamento, além de ter descoberto como adquirir os remédios que foram inseridos no brigadeirão.
A cigana também é acusada de ajudar a suspeita a se desfazer dos bens do empresário. Ela está presa desde o dia 28 de maio.
*Com informações O Dia
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