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Laranjal aqui, laranjal acolá: partido de Nikolas Ferreira é condenado por fraude

Deputado bolsonarista do PL perderia o mandato se fosse vereador assim como ocorreu com vereador de São Gonçalo


Por Cláudio Figueiras

Armando, Nicole e Lecinho/Foto: Reprodução
Armando, Nicole e Lecinho/Foto: Reprodução

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu na última sexta-feira (31), anular os votos de todos os candidatos pelo PRTB à Câmara Municipal de Belo Horizonte (MG) na eleição de 2020 por fraude na cota de gênero. Isto é, candidatas "laranjas" que disputaram a eleição de "mentirinha".


Uma das candidaturas que tiveram a eleição anulada com a decisão do TSE é a de Nikolas Ferreira. Atualmente deputado federal pelo PL, o bolsonarista se elegeu vereador em 2020 pelo PRTB. Caso ainda exercesse mandato na Câmara de BH, Ferreira perderia o mandato - punição que foi transferida ao seu suplente, Uner Augusto.



A decisão, que foi proferida por unanimidade dos ministros so TSE, determinou que todos os vereadores eleitos pelo PRTB sejam cassados, que as mulheres que foram registradas com candidaturas falsas sejam declaradas inelegíveis e ainda o recálculo dos votos dos quocientes eleitoral e partidário.


A decisão que puniu o "laranjal" de BH é similar a que puniu o laranjal do PSC em São Gonçalo preferida pelo juízo da 135ª zona eleitoral, que cassou o mandato do vereador Armando Marins e a diplomação dos suplentes da chapa.


Mesmo destino que deve atingir o MDB e o presidente da Câmara de Vereadores, Lecinho Breda.


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